Cerca de 10 mil metros de redes de pesca foram apreendidas pelas equipes de fiscalização do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) durante uma operação para coibir a pesca predatória entre os dias 12 e 17 de maio. Desde março foram mais de 20 mil metros apreendidos. Apesar do fim da piracema, o estado segue com a cota zero para o transporte de pescado.
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Os fiscais também apreenderam molinetes, espinhéis, pindas, boias e tarrafas utilizados para a pesca predatória durante as fiscalizações. Os materiais foram encontrados em vários pontos do Lago da Usina hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, abrangendo os municípios de Ipueiras, Brejinho de Nazaré, Porto Nacional, Palmas, Lajeado e Miracema do Tocantins.
Segundo o Naturatins, a quantidade de material apreendido nas últimas semanas impressionou as equipes de fiscalização.
“Com o avanço da pandemia da Covid-19, as pessoas procuram se refugiar fora das áreas urbanas e buscam na pesca uma válvula de escape e acabam desrespeitando a legislação vigente, como a proibição do transporte de qualquer quantidade de pescado”, afirmou o fiscal chefe da operação realizada na última semana, Jusley Caetano.
A última operação foi chamada de Mar de redes. Durante as apreensões foi lavrado um auto de infração R$ 1,4 mil por pesca ilegal. Apesar disso, o fiscal afirmou que é difícil localizar os pescadores, pois as redes são armadas e só recolhidas horas depois.
As fiscalizações estão sendo realizadas diariamente por equipes na terra e nos rios. As equipes estão distribuídas em polos de fiscalização em Palmas, Araguaína e Gurupi. Além disso, denúncias podem ser feitas pela Linha Verde 0800 63 1155 ou diretamente no site do Instituto.