O fenômeno conhecido como “cabeça d’água”, comum em regiões de cachoeiras e que recentemente fez vítimas em Minas Gerais, está gerando questionamentos da sociedade, em relação às cachoeiras do Tocantins, que são bem frequentadas por turistas e moradores locais, principalmente as do distrito de Taquaruçu, em Palmas. O Corpo de Bombeiros Militar (CBMTO) tem estado em contato com proprietários de áreas onde as cachoeiras são atrativas, visando a construção de um padrão de comunicação e orientação para evitar acidentes.
- Publicidades -
Segundo o sargento Robson Ferreira, do CBMTO, uma das principais observações feitas em relação às cachoeiras locais é que elas estão em áreas com relevos bem diferentes no comparativo com as de outras regiões do país. “Por aqui, as cabeceiras que alimentam as cachoeiras estão bem próximas das quedas d´água, e, em Palmas, o fenômeno tromba d’água nunca aconteceu. Quando chove, tem-se um volume significativo de aumento da água, mas ele se torna previsível por que quando chove acima da cachoeira, logo se percebe as mudanças no fluxo da água”, completa.
Em caso de fenômeno parecido, em dia de chuva, o Corpo de bombeiros Militar faz a recomendação aos guias de turismo e aos proprietários das áreas em visitação de chamar os turistas para saírem dá água. “É uma medida de prevenção adotada e é preciso que todos estejam alertas quanto a isso”, disse o sargento Robson.
Rios e lagos
Por estarmos em período de chuva, com grande incidência de ventos e descargas elétricas, o sargento Robson Ferreira deu outras dicas de segurança aos banhistas. Entre elas estão não entrar nos rios ou lagos quando estiver chovendo; caso esteja nos rios e lagos e começar a chover, procurar locais mais seguros, como ilhas ou beiradas onde há pouco vento e marola; havendo formação de temporais, evite entrar na água para nadar ou usar embarcação; nunca se esquecer de usar equipamento de segurança, como colete salva-vida.