De acordo com a última atualização do portal que monitora a taxa de ocupação dos leitos de UTI na tarde desta quinta-feira (25/2), o Tocantins tem índice de 83%. Dos 138 leitos que atendem pacientes pelo Sistema Único de Saúde, 114 estão ocupados.
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A situação mais crítica é a de Palmas, que registra apenas dois leitos disponíveis, ambos no Hospital Geral. Os hospitais da rede particular que foram contratados para prestar serviços ao SUS estão completamente lotados, assim como o Hospital Estadual de Combate à Covid-19.
Em Araguaína, que tinha a situação mais tranquila no começo desta semana, a taxa ficou em 82% no Hospital Regional. Os hospitais contratados na rede particular da cidade registram ocupação entre 70% e 87%. Não há mais nenhum hospital na faixa verde, que indica baixa ocupação, segundo os dados do Integra Saúde.
Já com relação aos leitos clínicos, usados para internação de pacientes com quadro de saúde menos grave, a ocupação é de 49%. Dos 228 leitos existentes, 112 estão ocupados.
O próprio secretário de saúde do Tocantins, Edgar Tollini, disse nesta quarta-feira (24) que todo o sistema está em alerta. O Palácio Araguaia, sede do governo estadual, anunciou a instalação ou contratação de mais 126 leitos de UTI para os pacientes do SUS, mas não deu nenhuma data de quando eles devem entrar em operação.
Na última semana a prefeitura de Palmas emitiu um decreto, que está em vigor desde a segunda-feira (22) restringindo novamente o funcionamento do comércio e de outras atividades. O texto se tornou alvo de críticas de empresários, políticos e de segmentos da sociedade que cobram a instalação de leitos de UTI por parte do município.
Apesar de ser a capital do estado, Palmas não possui um hospital municipal. A Prefeitura tem rebatido as críticas argumentando que investiu mais do que o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal na área da saúde e que credenciou leitos de UTI da rede privada para atender pacientes do SUS.