28 de abril de 2024 15:39

Tocantins

Adolescente de 16 anos diagnosticado com Febre do Nilo Ocidental está internado na UTI do HGP há aproximadamente um mês

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Adolescente de 16 anos diagnosticado com Febre do Nilo Ocidental está internado na UTI do HGP há aproximadamente um mês

Um adolescente, de 16 anos, com a Febre do Nilo Ocidental está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Palmas (HGP) há cerca de 30 dias. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde. Esse é o primeiro caso da doença registrado no Tocantins.

O diagnóstico ocorreu nesta quarta-feira (10), após o resultado dos exames laboratoriais feitos no Instituto Evandro Chagas, em Belém.

Um irmão do paciente, de apenas 11 anos, também está internado na UTI do hospital. No caso dele, não houve comprovação laboratorial. No entanto, é provável que ele esteja com a doença por ter apresentado os mesmos sintomas, na mesma época. Novos exames serão feitos e encaminhados para o instituto.

Os irmãos vivem com a família em um assentamento no município de Caseara. No início do mês de abril os dois passaram mal e foram encaminhados para o Hospital Regional de Paraíso do Tocantins. Em seguida, encaminhados para o HGP. Eles deram entrada com sintomas de febre e confusão mental.

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“Quando nós temos um vínculo familiar, no mesmo local de residência, nós temos um critério presumido. Então, nos temos um paciente que foi identificado o vírus no sistema nervoso central e por semelhança das queixas, febre, confusão mental, rebaixamento da consciência de forma importante, nós correlacionamos esse outro paciente”, explicou o infectologista Flávio Milagres.

A Superintendente de Vigilância em Saúde, Perciliana Bezerra, informou que o Instituto Evandro Chagas solicitou novas amostras do paciente de 11 anos para a realização de outros exames. Ela explicou que não há tratamento específico para a doença.

“A Vigilância acompanhou diariamente, não existe tratamento específico para essa doença. Ela é tratada de forma sintomática, conforme o quadro clínico que o paciente apresenta. Todas as condutas clínicas e terapêuticas feitas nesse paciente estão condizentes com os protocolos nacionais e internacionais para o tratamento de doenças neurológicas”, afirmou.

Segundo Perciliana, não há vacina para a Febre do Nilo Ocidental. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa.

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“O mosquito é o vetor transmissor. O reservatório natural são aves silvestres. O mosquito pica a ave infectada e automaticamente ele se infecta. Ao picar uma pessoa, ele transmite a doença. Se ele picar uma pessoa doente pode transmitir para outra? Não. Ele transmite para humanos e equídeos, cavalo, muares”.

Febre do Nilo Ocidental

A Febre do Nilo Ocidental é uma doença febril aguda causada por um vírus transmitido principalmente pela picada de mosquitos do gênero culex, conhecido como pernilongo ou muriçoca.

A doença pode apresentar forma leve, moderada ou grave. Nos primeiros casos, os sintomas podem se confundir com os da dengue e zika, como febre aguda de início abrupto, frequentemente acompanhada de mal-estar, náusea, vômito, manchas vermelhas na pele, dores nos olhos, cabeça e muscular.

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Na forma grave, em até 14 dias após a picada do mosquito a pessoa pode desenvolver encefalite, uma inflamação no cérebro, meningite e síndrome de Guillain-barré, que afeta o sistema nervoso.

Fonte: G1

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