10 de maio de 2024 12:38

Tocantins

16º suspeito morto durante confronto na ‘Operação Canguçu’, na zona rural de Pium, estava com fuzil semiautomático e é de São Paulo

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16º suspeito morto durante confronto na 'Operação Canguçu', na zona rural de Pium, estava com fuzil semiautomático e é de São Paulo

Na posse do 16º suspeito morto durante confronto com policiais que integram a Operação Canguçu, estava um fuzil semiautomático, modelo DPMS LR-308 AR-10. A ação completou um mês e tem o intuito de localizar um grupo que assaltou e aterrorizou a cidade de Confresa (MT) está escondido no Tocantins.

A troca de tiros aconteceu na noite de segunda-feira (8) entre o povoado Café da Roça e a Fazenda Jan, ambos na zona rural do município de Pium. Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito chegou a ser levado para o hospital de Marianópolis, mas não resistiu. Nenhum policial se feriu.

Ele foi levado para o Instituto de Medicina Legal de Palmas (IML). Após exames, a polícia identificou que o suspeito é de São Paulo e a família já está providenciando a retirada do corpo do órgão.

Ao todo, 16 suspeitos morreram em trocas de tiros. Além disso, dois suspeitos foram encontrados no cerco policial na zona rural do Tocantins. Outros três suspeitos de ajudarem no planejamento logístico foram encontrados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO).

Durante toda a operação, os mais de 350 policiais de cinco estados e que integram as equipes, encontraram armamento pesado com os criminosos mortos. As armas, munições, granadas, coletes e outros equipamentos apreendidos foram abandonados pelo grupo, às margens do rio Javaés, perto do Centro de Pesquisa Canguçu, da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

No dia 1º de maio, um fuzil apreendido também com um criminoso morto é de modelo belga que pertencia à Polícia Militar de São Paulo. A arma é utilizada pelas forças de segurança do estado desde 2019 e, até tem o brasão da polícia paulista.

30 dias de operação

Nesta terça-feira (9), a operação completou 30 dias, desde que os criminosos aterrorizaram a cidade em Mato Grosso, no dia 9 de abril e assaltaram uma transportadora de valores. Eles foram surpreendidos pela fumaça e saíram sem levar nada.

Além dos 16 mortos, dois suspeitos foram encontrados no cerco policial na zona rural do Tocantins. Outros três suspeitos de ajudarem no planejamento logístico foram encontrados em Redenção (PA) e em Araguaína (TO).

Histórico

No dia 10 de abril, os criminosos chegaram ao Tocantins pela região oeste, provavelmente usando barcos e navegando nos rios Araguaia e Javaés.

A busca pelos assaltantes é feita por uma força-tarefa de mais de 300 policiais do Tocantins e dos estados do Pará, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais. Os criminosos estão cercados e sem saída. Eles chegaram a ficar dias escondidos na copa das árvores e têm se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, usado na alimentação de gado.

Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por onde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.

Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.

Dentre os presos estão dois suspeitos localizados pela Polícia Militar na área da operação Canguçu, no Tocantins, e outros três homens que teriam participado do planejamento do crime capturados pela Polícia Civil do Mato Grosso, em Redenção (PA) e Araguaína (TO).

A tecnologia tem ajudado no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais têm utilizado binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos. As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades.

Fonte: G1 Tocantins

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