17 de maio de 2024 02:02

Tecnologia

Não ler e aceitar os termos de uso das redes sociais pode ser perigoso; fique atento

Publicado em

Não ler e aceitar os termos de uso das redes sociais pode ser perigoso; fique atento

O assunto da segurança na internet entrou novamente em discussão após um aplicativo de envelhecimento digital viralizar, e agitar as redes sociais de famosos e anônimos nas últimas semanas. Para Luciane Aquino, especialista em conteúdos digitais, “o que o FaceApp está fazendo é formar um banco de dados mundial sem gastar dinheiro”.

E esse banco de dados é bem valioso para as grandes empresas como Facebook e Google, que são donas do Facebook, Instagram, YouTube, entre outros. A média anual de faturamento com dados digitais está em torno de R$ 20 bilhões.

Os próprios usuários das redes sociais aceitam fornecer seus dados pessoais, mesmo sem saber. Ao criar uma conta em qualquer rede social, a pessoa precisa aceitar os termos e condições de uso.

A reportagem esteve no centro de São Paulo e viu que poucas pessoas passam da primeira página dos termos e condições para acessar as redes sociais.

De acordo com Jamila Venturini, da ONG Derechos Digitales, para se ler todo o termo de uso das redes sociais, o usuário levaria, em média, duas horas. Mas isso não costuma acontecer, e os usuários aceitam ceder dados que não gostariam que fossem compartilhados.

Mas não é apenas nas redes sociais que os usuários ficam mais vulneráveis. Os repórteres investigativos do Câmera Record simularam uma conversa sobre móveis de escritórios em frente a seus celulares. Depois de 15 minutos falando de possíveis produtos a serem comprados, ao acessarem as redes sociais, foram surpreendidos com propagandas dos itens que mais enfatizaram.

Embora não tenha nenhum valor científico, as propagandas com móveis e materiais de escritórios demonstrariam que os celulares escutam o que é falado, mesmo com todos os aplicativos fechados.

Para o professor de inovação e interações digitais Luli Radfahrer, o fato de as redes sociais serem de uso gratuito demonstra que “quando você não paga o produto, você é o produto”. Ou seja, os usuários das redes sociais são usados para terem os dados vendidos às empresas.

 

Você, provavelmente, não lê termos de uso e políticas de privacidade na internet. São 97%, segundo pesquisa da Universidade Stanford, os usuários que pulam direto para o “concordo”. Ou seja, de cada 100 cadastrados, apenas 3 sabem o que podem e o que não podem fazer dentro de redes sociais, sistemas de busca e ferramentas de postagem. Deveriam tomar cuidado: Rebecca Jeschke, ativista da Electronic Frontier Foundation, conta que os abusos são comuns. A EFF defende o direito do consumidor na era da internet: fica de olho nos contratos, registra mudanças e denuncia abusos. E não são poucos: desde empresas que vendem informações pessoais para anunciantes até companhias que proíbem que o usuário abra uma ação judicial, passando por aquelas que não respeitam nem os próprios termos.

Fique atento! Leia antes de aceitar.

Sou de Palmas, informação de qualidade e credibilidade em primeira mão! Quer sugerir ou receber nosso conteúdo? Entre em contato com nossa equipe.

Zap (63) 99223 7820

FAÇA PARTE DA NOSSA REDE!

Facebook: https://m.facebook.com/SouDePalmasNoticias/?locale2=pt_BR

Twitter: @SouDePMW

Email: [email protected]

 

 

 

 

 

Deixe o seu Comentário

Anúncio
Clique para comentar

Você precisa estar logado para postar um comentário Conecte-se

Deixe uma resposta

Mais Vistos da Semana