Saúde
Homem morre com sarampo em SP; é a 1ª morte provocada pela doença na cidade e no estado
A Secretaria Estadual da Saúde anunciou na tarde desta quarta-feira (28) a primeira morte provocada pelo sarampo na cidade e no estado de São Paulo desde o início do surto da doença neste ano.
A vítima é um homem de 42 anos, sem registro de imunização. O sarampo é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir para complicações e levar à morte.
De acordo com o balanço da Secretaria da Saúde, divulgado na semana passada, o estado tem 2.457 casos da doença, sendo 66% na capital paulista, o que equivale a 1.637 pessoas contaminadas pela doença.
Vacinação
A Prefeitura de São Paulo decidiu prorrogar a campanha de vacinação contra sarampo para jovens de 15 a 29 anos e bebês de 6 meses a um ano de idade até o dia 31 de agosto. A recomendação é de que todos que estão no público-alvo se imunizem, independentemente de já terem tomado as duas doses da vacina anteriormente.
Desde o início da campanha, a vacina está sendo oferecida nas Unidades Básicas de Saúde e em postos volantes montados em áreas de grande circulação como estações de trens, metrô e terminais de ônibus, além de creches, escolas e universidades. (Veja a lista de postos onde é oferecida a vacina na capital).
Casos em SP
O número de casos de sarampo em São Paulo em 2019 já é o maior registrado em duas décadas, segundo dados da secretaria. Durante muito tempo, apenas casos pontuais e importados de outros locais foram registrados no estado. Desde a década de 90, os registros só ultrapassaram a casa do milhar em 1997, quando um surto da doença provocou 23,9 mil casos.
O sarampo é uma doença extremamente contagiosa causada por um vírus do gênero Morbillivirus, da família Paramyxoviridae. A transmissão pode ocorrer por meio da fala, tosse e/ou espirro. O quadro de infecção pode ser grave, com complicações principalmente em crianças desnutridas ou com sistema imunológico debilitado.
Surto no país
Antes considerado um país livre do sarampo, o Brasil perdeu o certificado de eliminação da doença concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) em fevereiro deste ano, após registrar mais de 10 mil casos em 2018. O surto aconteceu principalmente nos estados de Amazonas e Roraima.
Durante as décadas de 1970 e 80, o sarampo ainda era umas das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. Até que a partir de 1999, o Brasil não registrou mais mortes por sarampo. Mortes que só voltaram a acontecer em 2018.
Em 2019, o último balanço epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado no dia 17 de julho, apontava 426 casos no país distribuídos por sete estados.
Segundo o Ministério, três estados estão com surto ativo da doença: São Paulo, Rio de Janeiro e Pará. São Paulo lidera o ranking com o maior número de infecções, representa 82% de todos os registros.
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