A sessão da Câmara Municipal de Palmas do dia 16 de agosto foi marcada por tensas revelações e acusações de um suposto esquema de corrupção envolvendo o processo de licitação do transporte escolar na capital tocantinense. A vereadora Laudecy Coimbra não poupou palavras e trouxe à luz diversos documentos que detalham o que parece ser uma teia de irregularidades.
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Início dos questionamentos
O episódio começa com um questionamento: por que uma gestora trocaria o líder da pasta da Educação faltando apenas cinco dias para o início do ano letivo? Para a vereadora Laudecy Coimbra, esta é uma clara demonstração da falta de comprometimento da prefeita Cinthia Ribeiro com a educação palmense.
O tópico do transporte escolar foi mais uma vez levantado na sessão, com destaque para o processo licitatório que, segundo denúncias anteriores de outro parlamentar, já mostrava-se envolto em polêmicas. Foi apontado que vários pré-requisitos, exigidos das empresas participantes do processo licitatório, foram curiosamente dispensados na contratação de uma específica empresa. Esta mesma, em uma estranha coincidência, levou meros 38 minutos para elaborar e enviar seu plano de trabalho à Prefeitura de Palmas.
Um contrato superfaturado?
Laudecy Coimbra, respaldada por documentos apresentados por outro parlamentar, alega que o contrato firmado foi 75% mais caro que o do ano anterior, levantando suspeitas de um possível superfaturamento e favorecimento. Esse aumento significativo nos valores chama atenção, principalmente em tempos de crise econômica e cortes em áreas essenciais.
Polêmicas em sequência
Ainda na sessão, foi mencionada uma figura importante, mas não especificada, que apesar de não ser o ordenador de despesas, parece ter um papel crucial na trama. Esta figura foi ligada a imagens de câmeras de segurança de um banco, transportando grandes quantias em mochilas.
O episódio ganha ainda mais peso quando, comparando-o a outros casos de corrupção no país, Coimbra aponta a quantia de dinheiro envolvida como nunca vista em operações desse tipo no estado do Tocantins, mesmo tendo diversos gestores presos e afastados de seus cargos.
Chamado por justiça
A vereadora conclui seu discurso pedindo por justiça e pela responsabilização dos envolvidos. Enfatiza a necessidade de Palmas se libertar dessa “quadrilha organizada” que estaria atuando dentro da estrutura administrativa da cidade.
A reação do público e dos outros vereadores foi de choque e indignação. A polêmica agora é: Quem são os verdadeiros culpados? E como será a resposta da prefeita e da gestão municipal diante de tais acusações?
Enquanto aguardamos os desdobramentos desse caso, uma coisa é certa: a transparência e a integridade da gestão pública estão sob o escrutínio da população de Palmas. E os próximos capítulos dessa história prometem ser de intensas revelações e disputas políticas.
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