Após prometer sacudir a política tocantinense com a revelação de uma suposta fraude envolvendo instituições públicas, o pré-candidato a Deputado Federal, Carlos Amastha (PSB), falou sobre, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira, 20, em Palmas, a perseguição que seu grupo político sofreu por parte de um delegado da Polícia Civil.
- Publicidades -
Segundo Amastha, o caso aconteceu no ano de 2018 quando o mesmo era candidato a governador do Tocantins. Ao Jornal Sou de Palmas, o Deputado Federal, Thiago Andrino (PSB), que estava ao lado do pré-candidato durante a coletiva, explicou que a perseguição era de cunho político, com intuito de prejudicar a campanha do ex-prefeito.
Como prova, um áudio foi apresentado e o advogado de Amastha, também presente na coletiva afirmou: ”Há um laudo pericial que atesta a autenticidade da gravação e uma das vozes ali presentes é a do delegado Guilherme Rocha”, declarou ele.
Ainda conforme o advogado, no áudio o delegado sugere a implantação de um falso flagrante, orientando agentes policiais a colocarem santinhos de Amastha em um carro que faria entregas de cestas básicas.
O objetivo era incriminá-lo, visto que entregar cestas básicas durante a campanha política, como previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, prevê prisão de até quatro anos e pagamento de multa no caso de oferta em troca de voto.
”Como pode alguém que deveria ser protetor da moral do Tocantins, atacar por questões políticas?”, indagou Amastha, que se emocionou ao falar da situação na coletiva. Ele fez ainda um apelo para que a corregedoria do Estado e o governador Wanderlei Barbosa possam afastar os envolvidos.
E concluiu dizendo que a verdade sempre aparece: ”A verdade prevalece, nunca vão provar que eu fiz alguma coisa de errado enquanto gestor, nunca encostei em dinheiro público”, disse Amastha.
Envie sugestões de pauta ou denúncias para o WhatsApp do Jornal Sou de Palmas: (63) 9 9223-7820