13 de maio de 2024 16:40

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PSL avisa que terá cartilha de “enquadramento” de filiados; entenda

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PSL avisa que terá cartilha de

Enquanto prepara uma campanha nacional de filiação para agosto, o PSL , partido do presidente Jair Bolsonaro , está elaborando uma cartilha de princípios. Com vistas às eleições municipais , o partido quer usar a medida para enfrentar um dilema: como buscar quadros competitivos para eleger mais prefeitos em 2020 sem desaguar numa filiação desenfreada de pessoas com pouco ou nenhum alinhamento com a legenda. Além de “filtrar” novos filiados, o objetivo é ter um instrumento para “enquadrar” os que não seguirem à risca as diretrizes do partido.

A avaliação interna é que muitos filiados pegaram carona na popularidade de Bolsonaro nas eleições de 2018, ou são remanescentes de quando o PSL era um partido nanico e não estão comprometidos com as atuais bandeiras da sigla. Nesses casos, a edição da cartilha será um caminho para desfiliações.

O texto está sob responsabilidade da direção nacional. Segundo dirigentes ouvidos pelo GLOBO, ele abordará temas caros ao bolsonarismo, da agenda liberal na economia à pauta conservadora nos costumes, como a defesa das privatizações e a condenação do aborto e da chamada “ideologia de gênero”.Diretórios estaduais também buscam reduzir problemas na próxima eleição, como divisões internas e discursos erráticos. Em São Paulo, uma das medidas do novo presidente da legenda no estado, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, foi pedir a elaboração de uma cartilha com regras de compliance para orientar a conduta dos filiados.

— Quantos de nós aqui já ouviu: “esse cara era do PT até ontem e está querendo se filiar ao PSL para surfar a onda”? Então, por que não colocar como filtro que a pessoa esteja há “x” anos não filiada ao PT? — disse Eduardo em sua posse.

Dono da maior fatia do fundo partidário e do segundo maior tempo no horário eleitoral, o PSL tem sido visto como alternativa eleitoral por potenciais candidatos. Dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostram que o partido foi o que mais cresceu desde outubro de 2018, quando terminou a disputa presidencial. O assédio tem inspirado cautela em dirigentes regionais, que esperam a edição da cartilha para replicá-la nos estados.

O lançamento ainda não tem data, segundo o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE). Já o ato nacional que dará a largada à temporada de novas filiações do PSL será em 17 de agosto em diversos estados:

— A ideia da cartilha surgiu para orientar os novos filiados, para que conheçam princípios e valores do partido.

Apesar de faltar mais de um ano para a eleição municipal, a agitação nos diretórios regionais do PSL já começou, segundo relato de seus presidentes, com pedidos de filiação de políticos interessados em trocar de partido.

— Não podemos permitir que o partido cresça como um elefante numa loja de cristais. Queremos trazer figuras que tenham alinhamento com o partido para fazermos uma base sólida se o presidente Bolsonaro decidir disputar a reeleição — afirmou o presidente estadual do PSL no Paraná, Fernando Francischini.

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