29 de abril de 2024 17:12

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Menos de quatro meses após renunciar o cargo de governador do Tocantins, Mauro Carlesse anuncia pré-candidatura ao Senado

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Menos de quatro meses após renunciar o cargo de governador do Tocantins, Mauro Carlesse anuncia pré-candidatura ao Senado

Mauro Carlesse anunciou nesta quarta-feira (6) sua pré-candidatura ao senado federal. O encontro estadual do partido ocorreu em Gurupi, no sul do estado, onde fica a base política do ex-governador.

Carlesse se filiou ao novo partido Agir antes do fechamento da janela partidária para disputar as próximas eleições ao Senado. Neste ano, os candidatos irão disputar apenas uma vaga para o cargo de senador.

Durante o encontro partidário, o ex-governador defendeu sua gestão afirmando que tinha uma equipe de qualidade e deixou o estado com mais de R$ 2 bilhões em caixa.

O ex-governador chegou a ter os direitos políticos suspensos pela Justiça Eleitoral em um processo que apura abuso de poder econômico e político, quando o governo estadual distribuiu milhares de cestas básicas em período eleitoral e supostamente favoreceu a prefeita Josi Nunes (União) nas eleições municipais de Gurupi.

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Há duas semanas, em um novo julgamento, eles foram absolvidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas ainda cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

Corrupção e renúncia

Mauro Carlesse foi alvo de duas operações da Polícia Federal em outubro de 2021 e acabou sendo afastado do cargo por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ). As investigações apuravam esquema de corrupção no plano de saúde estadual e aparelhamento de um grupo que supostamente obstruía em investigações contra o governo.

Os fatos também levaram a um processo de impeachment na Assembleia Legislativa do Tocantins. A proposta de abertura do processo chegou a ser aprovada, em primeiro turno, no plenário da AL, mas Carlesse acabou renunciando antes da segunda votação.

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Apesar de ter renunciado ao cargo, as investigações contra o ex-governador continuam. O processo que antes estava no STJ foi enviado à Justiça Estadual após ele perder a prerrogativa do cargo. Além disso, a própria Secretaria de Segurança Pública do Tocantins montou uma força-tarefa para investigar os indícios apontados pela Polícia Federal.

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