Com reclamações sobre a postura do Presidente da Câmara e questionando a ineficiência do Executivo Palmense, nesta quarta, 03, na Casa de Leis, a vereadora Laudecy Coimbra citou a não entrega dos kits de inclusão para os alunos da rede pública de ensino municipal, estando no mês de maio, muito depois do início do ano letivo. “Estão planejando? Estão planejando? É uma falta de respeito com as pessoas, com as crianças que precisam de cuidados especiais nas escolas”, declarou. “O que nós precisamos é parar de falar uma coisa e fazer outra. É ter sintonia entre a fala e a atitude. Porque essa gestão está especialista em falar uma coisa e fazer outra. O discurso é muito bonito, agora na prática… O discurso da inclusão é a mesma forma com o discurso da sororidade”, repercutiu.
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Laudecy referiu-se a postura da prefeita Cinthia de exonerar mulheres grávidas e em período de licença maternidade. “Mas não há a menor sororidade, nem empatia na hora de meter a canetada e mandar para a rua. Uma mulher com um mês de puerpério, a mulher gestante”, frisou. “É necessário que nós tenhamos coerência entre a fala e a prática”, ponderou.
Sobre o processo do transporte público escolar, denunciado por conter vários vícios e falhas, em face a discussão de que a Secretária preferia responder por um processo de licitação do que não transportar 3000 crianças. “Eu queria ver se fosse o filho dela que andasse num ônibus sucateado, sem ar condicionado, sem segurança, é obrigação transportar. Mas é uma obrigação transportar com segurança e com qualidade, porque dinheiro tem, recurso tem. São mais de 2 bilhões o orçamento da prefeitura de Palmas, o que está sendo feito? É indefensável sim porque se trata de seres humanos”, questionou.
Concluindo, criticou a prefeita da Capital. “Aí o discurso é muito bonito. É o amor, é o coração, é Deus aqui, é Deus alí, mas nas ações… É muito fina nas palavras. Mas é muito dura na caneta, é muito desumana”, desabafou.