Exclusivo: Deputados federais do Tocantins custaram R$ 5,5 milhões aos cofres púbicos em seis meses; veja os detalhes

No mês de recesso parlamentar, que é aquele período do meio do ano em que os parlamentares de todas as esferas descansam, um levantamento feito pelo portal Sou de Palmas mostra que os deputados federais do Tocantins, sendo oito no total, já custaram, até o fechamento desta edição, R$ 5.501.398,24 aos cofres públicos, uma média de R$ 687,6 mil, por parlamentar. O balanço refere-se ao período de janeiro a julho deste ano, e inclui os gastos com as cotas para o Exercício da Atividade Parlamentar e Verba de gabinete.

Embora as cifras chamem atenção, não há nada de errado no emprego da dinheirama, é tudo legal, previsto em lei.

Além dos R$ 33.763,00 de salário (bruto), os deputados tocantinenses recebem todos os meses R$ 39.503,61, recurso conhecido como a cota para o exercício da atividade parlamentar. Com esse dinheiro, os deputados podem pagar – depois são indenizados – despesas com passagens aéreas, telefone, alimentação, hospedagem, carro locado, táxi, fretar avião, ou complementar o auxílio-moradia. Se o parlamentar não conseguir um dos apartamentos funcionais da Câmara dos Deputados, ele tem direito de auxílio R$ 4.253,00. Além disso, a bancada recebe, por mês, outros R$ 111.765,59, verba que deve ser destinada ao pagamento de salários dos secretários parlamentares.

GASTOS INDIVIDUAIS

Dos oito deputados do Tocantins, Vicentinho Júnior (PL) puxa a relação dos gastos maiores, que já passam de R$ 801 mil. Abaixo, confira o custo de cada deputado em ordem decrescente de gastos.

1º – Vicentinho Júnior (PL): R$ 801.442,47

2º – Dulce Miranda (MDB): R$ 770.430,88

3º – Osires Damaso (PSC): R$ 683.264,38

4º – Carlos Gaguim (DEM): R$ 679.625,37

5º – Célio Moura (PT): R$ 674.440,73

6º – Profª Dorinha (DEM): R$ 671.596,90

7º – Tiago Dimas (SD): R$ 636.460,60

8º – Eli Borges (SD): R$ 584.136,91

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