16 de maio de 2024 19:12

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Deputado Olyntho Neto, investigado por crime ambiental, é um dos representantes do Tocantins na COP26

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Deputado Olyntho Neto, investigado por crime ambiental, é um dos representantes do Tocantins na COP26

O Diario Oficial do Estado (DOE), divulgou na última segunda-feira, 25, a informação que o deputado estadual Olyntho Neto (PSB), representará o Tocantins na 26 edição da Conferência das Nações Unidas para Mudanças Climáticas (COP26), que acontecerá na Escócia, entre os dias 1° a 12 de novembro.

 

O deputado é investigado por crime ambiental e também é suspeito de ter armazenado lixo hospitalar irregularmente. De acordo com informações do Jornal do Tocantins, as despesas da viagem serão custeadas pelo Estado.

Relembre a investigação

Os investigadores descobriram que a empresa Agromaster, a proprietária do galpão, tem como acionista majoritária outra empresa; a Pronorte Empreendimentos Rurais. Já a Pronorte seria controlada pelo irmão do deputado, Luiz Olinto, e por uma terceira empresa, a Luon Participações. Um dos sócios da Luon é o deputado.

Outra coisa que chamou a atenção da polícia é que os endereços registrados para as empresas Luon e Agromaster são iguais. As duas funcionariam no galpão onde o lixo estava.

Outro indício, segundo o documento de instauração do inquérito, é o fato de que durante as buscas foi encontrado um contrato de arrendamento da fazenda Caeté entre o deputado e a empresa do irmão dele, a Pronorte. Foi na propriedade rural que mais lixo foi localizado enterrado clandestinamente em novembro de 2018.

Este é o segundo inquérito a que o deputado vai responder no escândalo. O primeiro foi aberto no começo de dezembro, quando um documento encontrado em um cartório indicou que um assessor parlamentar de Olyntho Neto tinha autorização da Sancil Sanantônio para representá-la em contratações com o poder público. A Sancil era a empresa responsável pelo recolhimento do lixo.

Na época do escândalo, a Secretaria de Saúde informou que o contrato com a empresa foi feito em caráter emergencial e sem licitação. Seriam pagos R$ 557 mil por mês, mais de R$ 6 milhões por ano, pelo serviço. O lixo era coletado em pelo menos três cidades. No dia 13 de novembro, o Governo anunciou o fim do contrato com a empresa Sancil Sanantonio.

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