Filiado ao novo partido Agir, ex-governador do Tocantins, Mauro Carlesse, pretende disputar as eleições deste ano por uma cadeira no Senado. Em 2022, os candidatos irão concorrer a uma somente uma vaga de senador.
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Carlesse venceu o pleito estadual em 2018, mas renunciou ao cargo no Executivo no mês passado para se livrar do processo de impeachment que estava sendo votado na Assembleia Legislativa.
As Eleições em 2022 estão previstas para 2 de outubro. O prazo para janela partidária terminou no dia 1º de abril. A votação será para deputados estaduais e federais, senador, governador e presidente da república.
A assessoria de Carlesse não informou a data exata de quando a filiação aconteceu, mas disse que a entrada dele na sigla aconteceu dentro do prazo legal.
O Agir nasceu em substituição ao Partido Trabalhista Cristão (PTC). A mudança ocorreu no dia 31 de março, quando o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, a alteração estatutária do PTC para mudar o nome da sigla, que passou a se chamar Agir.
No Tocantins, o presidente é Sebastião Albuquerque, que atuou como chefe de gabinete e presidente do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) no governo Carlesse.
Governador Wanderlei Barbosa
O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, que assumiu o Poder Executivo após a renúncia de Carlesse, se filiou ao Republicanos no mês passado com o objetivo de disputar as próximas eleições estaduais, para o cargo de governador.
Wanderlei Barbosa tomou posse no dia 11 de março como governador do Tocantins. O político era vice-governador e assumiu a chefia do Poder Executivo depois de Mauro Carlesse (PSL) renunciar ao cargo.
O político já estava no cargo de forma interina desde outubro de 2021, quando Carlesse foi afastado pelo STJ.
Wanderlei tem 57 anos e é natural de Porto Nacional, na região central do estado. Ele começou a carreira política em 1989, quando se elegeu vereador pelo município. Em 1996 migrou para a capital e se elegeu vereador por Palmas, cargo que ocupou por vários mandatos sucessivos até 2010, chegando a presidir a câmara municipal ao longo de quatro anos.
Em 2010 se elegeu para o primeiro de dois mandatos como deputado estadual. O político permaneceu nesta função até 2018, quando se afastou para disputar a eleição suplementar ao lado de Carlesse como vice-governador na chapa que acabou vencedora. A disputa foi convocada por causa da cassação de Marcelo Miranda e Claudia Lelis dos cargos de governador e vice.