Nesta sexta-feira (9), o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que Fernando Haddad será ministro da Fazenda no próximo governo. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição, em Brasília.
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A pasta será recriada a partir de janeiro de 2023, com a divisão do atual Ministério da Economia em três: Fazenda; Planejamento, Orçamento e Gestão; e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Agência de Promoção à Exportação (Apex) serão vinculados ao MDIC. Hoje, o banco de fomento está ligado à Economia e a agência, ao Ministério das Relações Exteriores.
Na quarta-feira, 7, o ex-ministro Aloizio Mercadante, coordenador técnico da transição, afirmou que o Planejamento ficará com as demandas “intragoverno”, a Fazenda cuidará da política macroeconômica e o MDIC atuará em políticas para geração de empregos e investimentos.
O ex-prefeito de São Paulo era apontado como favorito para o ministério da Fazenda desde o fim do segundo turno das eleições.
A viagem de Haddad com Lula para a COP27 e a escalação do ex-ministro da educação para representar o presidente eleito no almoço anual de dirigentes dos bancos na Febraban com a presença do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, foram consideradas sinalizações da nomeação.
Além de Haddad, Lula confirmou Flávio Dino na Justiça, Rui Costa na Casa Civil, José Múcio Monteiro na Defesa e Mauro Vieira no Ministério de Relações Exteriores.
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