As prisões do ex-governador Marcelo Miranda (MDB) e do irmão dele, José Edmar Brito Miranda Júnior, completam um mês neste sábado (26). Eles foram presos em setembro, junto com o pai deles, suspeitos de integrar um suposto esquema criminoso que teria desviado R$ 300 milhões dos cofres públicos. As prisões ocorreram durante a operação 12º Trabalho da Polícia Federal.
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O ex-governador está preso em uma cela no Comando Geral da Polícia Militar. O irmão dele foi colocado em uma sala especial da Casa de Prisão Provisória de Palmas. Apenas o pai deles, Brito Miranda, conseguiu deixar a cadeia, após pagar uma fiança de 200 salários mínimos.
Marcelo Miranda teve a liberdade negada por três instâncias: a Justiça Federal do Tocantins, que manteve a ordem de prisão, o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TR1) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) – os dois últimos negaram pedido de liminar feito dentro de habeas corpus. Brito Junior teve os pedidos negados nas duas primeiras instâncias.
O advogado da família Miranda informou que espera o julgamento de uma reclamação feita diretamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) e dos dois habeas corpus, de Marcelo Miranda e Brito Miranda Júnior, que ainda não tiveram o mérito apreciado pelos desembargadores dos TRF1.
Entenda
Marcelo Miranda, o pai dele, Brito Miranda, e o irmão, Brito Júnior, foram presos no dia 26 de setembro suspeitos de comandar um esquema que supostamente desviou R$ 300 milhões dos cofres públicos.
Para os investigadores o Brito Miranda e Brito Júnior funcionavam como pontos de sustentação para “um esquema orgânico para a prática de atos de corrupção, fraudes em licitações, desvios de recursos, recebimento de vantagens indevidas, falsificação de documentos e lavagem de capitais, cujo desiderato [finalidade] era a acumulação criminosa de riquezas para o núcleo familiar como um todo.”
Com informações, G1 Tocantins.