6 de maio de 2024 01:43

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Trio suspeito de roubar mais de R$ 400 mil de caixas eletrônicos em Miranorte e Pedro Afonso é alvo da Polícia Civil na ‘Operação Payback’

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Trio suspeito de roubar mais de R$ 400 mil de caixas eletrônicos em Miranorte e Pedro Afonso é alvo da Polícia Civil na 'Operação Payback'
Até o momento, um dos envolvidos foi preso e será recolhido à unidade prisional local, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário tocantinense - Divulgação PCTO

Tocantins – Na madrugada desta quarta-feira (10) a Polícia Civil do Tocantins iniciou a Operação Payback, visando executar mandados de prisão e busca e apreensão contra três suspeitos, com idades entre 35 e 50 anos, acusados de roubar mais de R$ 493 mil de caixas eletrônicos em 2020. As cidades de Miranorte e Pedro Afonso foram os locais dos crimes.

Até o momento, um dos investigados foi detido, enquanto a polícia continua a busca pelos outros dois, além de realizar 12 operações de busca em residências nas cidades de Fortaleza e Novo Oriente, no Ceará.

Origens da investigação

A investigação, conduzida pela 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Palmas), focou em dois arrombamentos específicos de caixas eletrônicos em agências do Bradesco nas mencionadas cidades tocantinenses. Descobriu-se que os suspeitos, originários de Novo Oriente (CE), são também responsáveis por uma série de furtos em diversos estados, aplicando o mesmo método de operação.

Modus operandi revelado

Os criminosos miravam agências bancárias de pequenas cidades, preferencialmente do Bradesco, devido à menor infraestrutura de segurança. Eles faziam levantamentos detalhados das rotinas das agências para identificar pontos fracos.

Usando dispositivos para causar panes nos terminais de autoatendimento, conseguiam obter as senhas dos caixas eletrônicos, facilitando o furto dos valores no dia seguinte.

Após os roubos, os suspeitos fugiam para sua cidade natal, Novo Oriente. A polícia, identificando os autores dos crimes, obteve mandados de prisão e busca e apreensão nas jurisdições relevantes.

Expansão das investigações

As investigações sugerem a possível participação de mais indivíduos no esquema, atuando na ocultação da origem dos valores obtidos ilegalmente. Em resposta, a justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 1,8 milhão das contas dos envolvidos e a apreensão de bens adquiridos com o produto dos crimes.

Atualmente, um dos suspeitos foi capturado e aguarda julgamento. A operação contou com a participação de várias divisões da Polícia Civil do Tocantins e teve apoio da Polícia Civil do Ceará.

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