A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), concluiu nesta terça-feira (9) o inquérito policial que apurava três tentativas de homicídio em Araguaína, no ano de 2020 e indicou um trio de homens pelos crimes.
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Conduzida pelo delegado Breno Eduardo Campos Alves, a investigação realizada pela 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa – 2ª DHPP de Araguaína, revelou que os três indivíduos teriam tentado assassinar a vítima por acreditarem que ela fazia parte de uma facção criminosa rival.
O crime
Na madrugada do dia 14 de novembro de 2020, um veículo de cor preta, ocupado por dois indivíduos, passou em frente a um bar, localizado na Avenida Filadélfia, momento em que os dois ocupantes do carro abriram fogo contra os frequentadores do local. Durante a confusão, três pessoas ficaram feridas, sendo que uma delas foi atingida com um tiro em um dos pés e outra na virilha.
Motivação
As investigações realizadas pela 2ª DHPP apontaram que três indivíduos teriam se associado a fim de matar um homem que se encontrava no local. “Os depoimentos dos investigados revelaram que um deles, que já tinha sido amigo da vítima, arquitetou um plano para matá-la por suspeitar que o rapaz pertencesse a uma facção criminosa rival e que mencionava tal fato sempre que ingeria bebida alcoólica”, explicou Breno.
Desse modo, no dia do crime, o autor chamou mais três indivíduos, os quais foram até o bar e efetuaram os disparos. “Ocorre que no momento do crime, além do alvo principal, outros dois homens também foram atingidos pelos disparos. No entanto, todos foram socorridos e conseguiram sobreviver”, ressalta o delegado Breno.
Indiciamentos
Com base nas investigações, o delegado Breno promoveu o indiciamento dos três indivíduos que responderão pelo crime de homicídio qualificado na forma tentada. O inquérito foi remetido ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para a realização das providências legais cabíveis.
Para a autoridade policial, o indiciamento dos principais suspeitos pelo crime encerra o trabalho da Polícia Civil e dá uma resposta satisfatória a toda a sociedade. “Trata-se de um crime muito grave e cometido por motivo torpe, uma vez que os indiciados agiram com premeditação e sem se importar que no local dos fatos, haviam muitas pessoas que poderiam ser atingidas e até mesmo mortas durante a ação delituosa”, disse.
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