Na noite desta quinta-feira (27), a Polícia Civil incinerou mais de 900 quilos de drogas que haviam sido apreendidas em Paraíso do Tocantins, na região central do estado. Os entorpecentes foram encontrados pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante uma abordagem no posto de fiscalização da BR-153 na noite anterior.
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As drogas foram destruídas em uma cerâmica de Paraíso do Tocantins. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o procedimento foi autorizado pela Justiça e Ministério Público, após a emissão dos laudos períciais.
No total foram destruídos 886 quilos de Skunk, uma variedade mais potente da maconha, além de 25 quilos de haxixe.
“Devido à grande quantidade de entorpecente apreendido se fez necessário agilizar os trâmites para que a droga pudesse ser incinerada”, explicou o delegado Bruno Baeza, responsável pela 5ª Delegacia Regional de Paraíso do Tocantins.
Essa apreensão realizada pela PRF foi a maior registrada em 2021 no estado e segundo a Polícia Civil também se trata de uma das maiores dos últimos anos.
A apreensão
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu 911 kg de drogas derivadas de maconha sendo transportadas em um caminhão pela BR-153. Os tabletes estavam escondidos em uma carga de isopor utilizado na construção civil. A apreensão ocorreu na noite de quarta-feira (26) em Paraíso do Tocantins. Três homens foram presos em flagrante.
O caminhão que transportava as drogas estava sendo acompanhado por um carro de passeio que servia como batedor. O carregamento havia saído de Manaus (AM) e tinha como destino a cidade de São Paulo (SP).
Durante a fiscalização os três homens apresentaram nervosismo e informações contraditórias. Os agentes resolveram fazer uma fiscalização minuciosa e começaram a encontrar os tabletes.
Os suspeitos usaram as placas de isopor para fazer baús e esconder as drogas. Segundo a PRF, o passageiro do caminhão confessou que era o responsável pela droga e a arma. Também disse que receberia R$ 150 mil para realizar o transporte e para isso tinha contatado o caminhoneiro e o batedor.
O caminhoneiro alegou que não sabia das drogas. O motorista do carro de passeio confessou que sabia dos entorpecentes e receberia R$ 4 mil pelo serviço de batedor.