O Ministério Público do Tocantins (MPTO) ofereceu, nesta quinta-feira, 19, denúncia criminal contra os envolvidos no assassinato de Anazilda Santos Almeida, que morreu após ser espancada com golpes de capacete, em Araguaína.
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Os denunciados são Welerson da Silva Monteiro, homem que espancou a vítima, Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz, mãe e filha, suspeitas de encomendar o assassinato.
Conforme a denúncia, o crime foi motivado por ciúmes que Francisca da Silva Batista nutria pela vítima, em razão de envolvimento amoroso dela com seu ex-companheiro.
Por esses sentimentos, Francisca uniu-se à filha Lara Eduarda, e convenceram Welerson a matar Anazilda, inventando uma história de que a vítima seria testemunha em um processo que retiraria a guarda da filha mais nova de Francisca, criança pela qual o denunciado tinha muito apreço. Assim, Welerson aceitou matar Anazilda.
Em 5 de outubro, as denunciadas levaram Welerson de carro até o local em que a vítima passaria a caminho do trabalho, por volta das 6h40, e Anazilda foi surpreendida com o ataque. Em seguida, Welerson pegou a bolsa e o aparelho celular da vítima, retornou ao carro onde estavam as denunciadas e, juntos, fugiram do local.
A denúncia, proposta pelo promotor de Justiça Daniel José de Oliveira Almeida, requer que Welerson da Silva Monteiro, Francisca da Silva Batista e Lara Eduarda Batista da Cruz sejam julgados pelo Tribunal do Júri por homicídio qualificado, praticado por motivo torpe, os ciúmes que Francisca sentia pela vítima; meio cruel devido aos golpes violentos com capacete; e mediante emboscada e à traição, pois planejaram atacar Anazilda no local em que ela passaria para ir ao trabalho, tendo sido foi golpeada pelas costas.
Além disso, o promotor de Justiça pede que também sejam processados pelo crime de furto qualificado, mediante recurso de duas pessoas, pois levaram a bolsa e o celular da vítima, e que paguem indenização no valor de R$ 10 mil.