Apontado pelo Ministério Público como serial killer, Renan Barros da Silva, foi condenado a mais de 72 anos de prisão por matar três homens e deixar outro ferido em Araguaína, no norte do estado. O julgamento foi finalizado na noite desta quinta-feira (2), por volta das 20h, e ele foi considerado culpado por todas as acusações.
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O júri popular aconteceu durante todo o dia no Fórum de Araguaína. Renan foi condenado pelos assassinatos duplamente qualificados de três homens, uma tentativa de homicídio e por ocultação de cadáver. A defesa dele foi feita pela Defensoria Pública.
As vítimas estavam passando de moto por uma região da cidade, quando foram baleadas aleatoriamente. Outro homem foi alvo de quatro disparos, mas conseguiu escapar.
Além destes assassinados pelos quais foi julgado, Renan também é suspeito de ao menos outras duas mortes em Araguaína. A sentença foi dada pela juíza Nely Alves da Cruz e ele cumprirá a pena em regime fechado e não teve o direito de recorrer em liberdade
Relembre o caso
Os crimes aconteceram na madrugada de 27 de maio deste ano. Segundo o apurado, as ações começaram por volta de 1h30. A primeira vítima conduzia uma motocicleta, na avenida Filadélfia, quando foi surpreendida pelos disparos. Francisco Regis Freitas Gonçalves foi atingido na cabeça e veio a óbito imediatamente.
As duas outras vítimas foram Manoel Cassiano de Oliveira e Simião Neto Pereira, 40 minutos após o primeiro crime. Eles teriam caído da motocicleta na qual transitavam, após os disparos, e em seguida foram feridos com objeto cortante, na região da cabeça.
Às 3h, o autor atentou contra a vida de Ivan Lima França, que conseguiu fugir do local e teve a ajuda da Polícia Militar.