Na manhã desta quarta-feira (17) a Polícia Federal cumpre sete mandados de busca e apreensão contra um grupo suspeito de desviar recursos públicos na Prefeitura de Sampaio, no norte do Tocantins. O suposto grupo criminoso teria fraudado licitações e superfaturado contratos. A operação Highline também investiga corrupção de agentes públicos e lavagem de dinheiro.
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O esquema criminoso teria desviado recursos públicos do Programa Nacional de Transporte Escolar (PNATE) e Fundo Nacional da Saúde (FNS). A superintendência da Polícia Federal não informou quando os crimes teriam acontecido ou qual o valor do prejuízo aos cofres públicos.
São cerca de 30 policiais federais cumprindo sete mandados de busca e apreensão nos municípios de Sampaio, Augustinópolis e Palmas. As ordens judiciais foram expedidas pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região.
A PF informou que essa nova investigação é um desdobramento da Operação Imhotep, realizada em outubro de 2019. Naquela ocasião a PF desarticulou uma organização criminosa formada por ex-assessores parlamentares estaduais, funcionários públicos e empresários, que teria desviado cerca de R$ 3 milhões com o superfaturamento de contratos.
O nome da Operação Highline faz alusão ao veículo possivelmente era utilizado pela organização criminosa para o pagamento de propina ao prefeito de Sampaio.
Durante o cumprimento dos mandados, na manhã desta quarta-feira (17), a PF apreendeu documentos, cartões de crédito em nome de terceiros, um RG falso e cheques de grandes quantias de dinheiro.
A PF informou ainda que os investigados poderão responder por organização criminosa, fraude em licitações, desvio de recursos públicos, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
A Prefeitura de Sampaio informou que só vai se manifestar sobre a operação após ter conhecimento dos autos.