2 de maio de 2024 08:57

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Polícia Federal cumpre mandados contra grupo suspeito de adaptar aviões para o tráfico internacional de drogas; suposto chefe da quadrilha mora em Palmas

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Polícia Federal cumpre mandados contra grupo suspeito de adaptar aviões para o tráfico internacional de drogas; suposto chefe da quadrilha mora em Palmas

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (31), 28 mandados contra um grupo de traficantes suspeitos de fazer fretes para transportar grandes remessas de cocaína para a América Central em aeronaves compradas e adaptadas no Brasil. O suspeito de chefiar a logística mora em Palmas.

Ao todo, a ‘Operação Tuup’ cumprirá seis mandados de prisão preventiva, sete de prisão temporária e 14 mandados de busca e apreensão, além de um mandado de sequestro de bem imóvel. As prisões são no Tocantins e em mais sete estados: Mato Grosso, Goiás, São Paulo, Pará, Amapá, Santa Catarina e Ceará. A decisão é do juiz João Paulo Abe, da 4ª Vara da Justiça Federal do Tocantins.

As investigações apontam que os aviões usados nas ações criminosas eram modificados em um aeródromo privado localizado no município de Nova Ubiratã (MT) e preparados para transportar cargas de 400 a 800 kg de cocaína para outros países. O dono do espaço também é investigado pelo consentimento do uso da propriedade e por ter auxiliado a quadrilha em três ações criminosas.

Os policiais federais do Tocantins descobriram que os aviões eram queimados após a droga ser descarregada.

O homem que é alvo no Tocantins seria um dos principais articuladores dos voos internacionais. No início do ano passado ele foi preso pela Polícia Civil de Goiás, mas já havia sido liberado.

A Polícia Federal apurou que os aviões adquiridos pelo grupo criminoso foram registrados em nome pessoas que não têm condições financeiras de comprá-los e que não possuem relação com a atividade aeronauta, sendo utilizados como laranjas pelos criminosos.

Conforme a PF, “as três aeronaves realizaram operações de voos irregulares e continham planos de voos fraudulentos, colocando em risco a segurança do transporte aéreo”.

O nome da operação faz referência a “Tuup” palavra de origem Maia que indica a ação de colocar ou atear fogo, conduta adotada pelo grupo investigado para eliminar possíveis procas deixados nas aeronaves utilizadas nos transportes dos entorpecentes.

Fonte: G1 Tocantins

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