A Polícia Civil do Tocantins, por meio da 3ª Delegacia de Palmas, recuperou nesta quinta-feira (16) um novo lote de fios de cobre avaliados em R$ 27 mil, que haviam sido obtidos por meio de golpes aplicados contra lojas de materiais de construção da capital. A ação faz parte da continuidade das investigações iniciadas no dia 8 de outubro, quando já haviam sido localizados R$ 10 mil em materiais semelhantes.
De acordo com o delegado-chefe da 3ª DP, Túlio Pereira Motta, o caso começou a ser investigado a partir de uma ocorrência de estelionato.
“Conseguimos identificar o estelionatário e, em colaboração com as equipes da 1ª e da 2ª Delegacias de Palmas, recuperamos quase R$ 30 mil em fios de cobre pertencentes a outras duas lojas da capital”, explicou.
Golpe aplicado em três lojas
As investigações apontam que o suspeito utilizava o mesmo método para enganar as vítimas: ele se apresentava como comprador de uma construtora que possuía créditos comerciais junto às lojas e, com base na confiança, retirava os materiais sem pagar. Dias depois, os lojistas descobriam que haviam caído em um golpe de estelionato.
Receptador preso e materiais recuperados
O novo lote de fios foi encontrado na residência de um receptador, que tentou ocultar o material após ser intimado para prestar depoimento. Ele foi preso em flagrante pelo crime de receptação e conduzido à 2ª Central de Atendimento da Polícia Civil, onde teve a prisão confirmada. O homem, porém, pagou fiança e responderá em liberdade.
Segundo o delegado, os fios apreendidos foram avaliados em cerca de R$ 37 mil, mas o receptador pagou apenas R$ 5 mil, valor muito abaixo do praticado no mercado — um dos indicativos clássicos do crime de receptação. Todo o material foi periciado e devolvido aos proprietários legítimos.
Autor identificado e alerta à população
O autor principal do golpe foi identificado e deverá responder a três inquéritos por estelionato, um para cada loja vítima. Ele não foi preso por não estar mais em situação de flagrante, mas colaborou com as investigações.
A Polícia Civil reforçou o alerta para que comerciantes redobrem os cuidados ao liberar mercadorias sem pagamento imediato.
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