6 de maio de 2024 06:27

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PF cumpre 13 mandados de busca em operação contra corrupção e desvios de dinheiro no Tribunal de Contas do TO

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PF cumpre 13 mandados de busca em operação contra corrupção e desvios de dinheiro no Tribunal de Contas do TO

A Polícia Federal cumpre, na manhã quarta-feira (3), mandados de busca e apreensão em Palmas e Goiânia (GO) da operação que investiga indícios de fraude na licitação e construção do prédio anexo do Tribunal de Contas Estadual do Tocantins. Segundo a PF, um dos alvos é o conselheiro Severiano Costandrade, que atualmente é corregedor e ex-presidente do TCE.

São 13 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pelo ministro Og Fernandes, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A polícia informou que outras medidas também estão sendo tomadas, mas não especificou quais.

Os contratos investigados somam mais de R$ 25 milhões e a suspeita é de que houve um prejuízo de superior a R$ 4 milhões aos cofres púbicos da União.

Participam da operação a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União. A investigação encontrou indícios de fraude à licitação e de desvios na execução dos contratos. Também há suspeita dos crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de ativos, evasão de divisas, além da constituição de organização criminosa por servidores públicos e empresários do ramo da construção civil.

O prédio anexo do TCE foi entregue em 2013 e a obra contou com verbas do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As irregularidades teriam ocorrido durante a presidência de Costandrade no órgão.

Duas empreiteiras estão sendo investigadas: a CM Construtora e a Real Construtora e Incorporadora (Recep).

Segundo a Polícia Federal, além da obtenção de novas provas, a operação busca interromper possíveis atividades criminosas, identificar e recuperar recursos desviados e resguardar a aplicação da lei penal.

O nome da operação, Esopo 267, faz referência a uma das versões da fábula do Lobo em pele de cordeiro, em virtude de que os ilícitos investigados estariam associados ao próprio órgão responsável por evitá-los.

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