O inquérito de investigação dos desvios de áquinas da Agência Tocantinense de Obras (Ageto) para serviços em propriedades particulares foi concluído pela Polícia Civil. Os equipamentos da Ageto deveriam estar sendo utilizados na recuperação da TO-442, entre Araguacema e Caseara. Entretanto, os veículos foram encontrados fazendo terraplanagem em fazenda particular.
Três pessoas foram indiciadas por peculato, que é o uso de cargo público em benefício próprio ou de terceiro. Dois eram funcionários da Ageto que já foram exonerados. Um ex-superintendente de operações e conservação afastado em 17 de julho de 2019 e um ex-coordenador de Residência Rodoviária exonerado em 4 de outubro do mesmo ano.
O terceiro indiciado é o dono da fazenda onde a máquina foi encontrada. Nenhum deles teve o nome divulgado pela Secretaria de Segurança Pública.
Segundo o Delegado Antonio Onofre, a investigação teve início por meio de denúncia anônima. A polícia acredita que a ordem para realização do serviço na fazenda partiu do ex-superintendente da Ageto, e que ele delegou a função ao ex-diretor da residência rodoviária da Ageto de Paraíso do Tocantins.
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O inquérito tinha sido encaminhado ao Ministério Público no dia 17 de novembro e a denúncia foi oferecida nesta segunda-feira (14). A Justiça ainda deve analisar a documentação antes de decidir se transforma os acusados em réus.