A Polícia Federal deu início, na manhã desta quinta-feira (17), a uma nova etapa da Operação TRAILHAWK, que investiga a Prefeitura de Araguaína por prática de fraudes a licitações, desvios de recursos públicos, corrupção e lavagem de capitais.
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Durante a investigação criminal, a PF contou com a cooperação institucional da Controladoria Geral da União, que realizou fiscalização sobre os contratos suspeitos.
Contratos superfaturados
O Inquérito Policial identificou diversos indícios e provas de direcionamento de procedimentos licitatórios e superfaturamento em contratos firmados com a Prefeitura de Araguaína, cujo objeto era a contratação de empresa especializada na locação de veículos.
Calcula-se que a empresa contratada recebeu do ente municipal no período de 2014-2021,
repasses de valores que ultrapassam o montante de R$ 9,4 milhões.
Nessa etapa da investigação, os policiais federais cumpriram nas cidades de Araguaína e
Balsas/MA oito mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Araguaína.
Os indiciados responderão pelos crimes de associação criminosa, fraude à licitação, peculato,
corrupção ativa, corrupção passiva, falsidade ideológica e lavagem de capitais, cujas penas
somadas podem chegar a 41 anos de reclusão.
O nome da operação faz alusão ao modelo de um veículo de elevado valor, o qual teria sido
dado como propina e possível esquema de lavagem de dinheiro.