7 de julho de 2024 20:04

Plantão Policial

Operação realiza diversas prisões e apreensões no Tocantins; um dos investigados teria pedido a “cabeça” de um repórter de Gurupi

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Operação realiza diversas prisões e apreensões no Tocantins; um dos investigados teria pedido a
Presos em Gurupi do lado esquerdo - Antoniel Cavalcante do lado direito
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Tocantins – Sob a coordenação da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Gurupi), a Polícia Civil iniciou na manhã desta quarta-feira (3), a Operação “1º Coríntios 15:33”, com o objetivo de combater o crime organizado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Foram expedidos 37 mandados de busca e apreensão, 13 mandados de prisão preventiva, além de mandados de interdição de estabelecimento comercial e bloqueio de contas bancárias.

Entre os alvos em Gurupi, um dos suspeitos, que faz parte de uma organização criminosa, teria pedido a “cabeça” do jornalista e repórter do Ronda Policial, Antoniel Cavalcante. O motivo seria porque o profissional faz reportagens jornalísticas policiais.

Operação realiza diversas prisões e apreensões no Tocantins; um dos investigados teria pedido a

Antoniel Cavalcante – Foto: Reprodução

 

Até o momento, dez mandados de prisão preventiva foram cumpridos. Seis pessoas foram presas em flagrante e oito por mandados. Os mandados de busca e apreensão têm como foco a apreensão de documentos, drogas, armas, veículos e outros objetos de interesse para as investigações. Um espaço de eventos, supostamente utilizado para lavagem de dinheiro, será embargado.

Abrangência da Operação

Os mandados estão sendo cumpridos no Tocantins (Gurupi, Palmas, Figueirópolis e Peixe), em Goiás (Goiânia, Anápolis e Água Lindas), em Santa Catarina (Camboriú), no Pará (Belém) e no Maranhão (Imperatriz). O delegado regional de Gurupi, Joadelson Rodrigues Albuquerque, informou que a investigação iniciou há dois anos.

“Nosso foco é combater uma organização criminosa em atividade no município de Gurupi e região, que já movimentou durante este período, a quantia de R$ 4,5 milhões por meio do tráfico de drogas e outras práticas criminosas”, afirmou.

Força Empregada

A Operação conta com a participação de policiais civis de várias unidades especializadas, incluindo a Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), Divisões Especializadas de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Gurupi, Palmas, Araguaína, Paraíso do Tocantins e Porto Nacional), Divisões Especializadas de Repressão a Narcóticos (DENARC – Palmas e Araguaína), Divisões Especializadas de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas e Araguaína), Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR – Palmas), Delegacia Especializada de Combate aos Crimes Rurais (Deleagro), e das Regionais de Gurupi (7ª DRPC), Dianópolis (8ª DRPC), Paraíso do Tocantins (5ª DRPC) e Porto Nacional (6ª DRPC). Além disso, há o apoio de Delegacias de Palmas, Diretoria do Grupo de Operações Táticas Especiais (GOTE), Diretoria do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), e policiais civis de Goiás, Santa Catarina, Pará e Maranhão.

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