12 de maio de 2024 02:40

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Mulher que enganava idosos analfabetos para aplicar golpes é indiciada por estelionato pela polícia, no norte do Tocantins

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Mulher que enganava idosos analfabetos para aplicar golpes é indiciada por estelionato pela polícia, no norte do Tocantins

Uma mulher de 35 anos foi indiciada por estelionato e furto contra um idoso em Araguaína, na região norte do Tocantins. De acordo a Polícia Civil, a mulher tinha uma empresa de empréstimos financeiros e aproveitava a falta de conhecimento dos clientes para aplicar golpes. Dezenas de pessoas foram enganadas, na maioria idosos analfabetos.. As investigações relacionadas ao golpe aplicado em um idoso de 65 anos foram concluídas nesta segunda-feira (4).

Em agosto deste ano a Polícia Civil deflagrou a ‘Operação Stellio’ e dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa e na empresa da suspeita. Na época a empresa foi fechada por determinação judicial.

Uma das vítimas da mulher é um idoso de 67 anos. Segundo a polícia, ele sempre procurava a empresária para ajudá-lo a sacar o benefício, já que era analfabeto e tinha dificuldades. No momento em que ele sacava um empréstimo no banco a mulher pediu R$ 2,9 mil e disse devolveria em outro dia.

Após ser cobrada por diversas vezes, a suspeita realizou um empréstimo financeiro no mome do idoso, sem autorização dele, e entregou o dinheiro para a vítima dizendo que se tratava do valor que ela devia.

Após a conclusão das investigações, a suspeita foi indiciada pela prática dos crimes de estelionato majorado e furto qualificado pelo abuso de confiança. Se condenada, a pena pode chegar 15 anos de prisão.

O delegado Luis Gonzaga da Silva Neto, responsável pelo caso, informou que só um dos casos foi concluído e que a mulher continua sendo investigada por golpes em outras vítimas.

Entenda

De acordo com a polícia, a empresária realizava empréstimos a pedido das vítimas e, depois de obter as informações pessoais dos clientes, realizava outras operações sem a autorização delas, inclusive saques. Os idosos acreditavam que estavam recebendo ajuda.

Na época o delegado Luis Gonzaga explicou que depois de ter acesso aos dados pessoais dos clientes, a empresária entrava em contato com as vítimas e inventava histórias. “Houve casos que uma vítima chegou a transferir os valores para a conta da empresária, acreditando na história contada pela suposta autora”, afirmou.

Segundo a polícia, a mulher teve atividades na empresa suspensas, ficou proibida de sair da cidade e deve estar na residência todos os dias até às 22h.

 

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