2 de maio de 2024 01:44

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Mais um suspeito morto na Operação Canguçu; confronto entre PM e envolvido em ataque a Confresa-MT aconteceu na zona rural de Pium

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Mais um suspeito morto na Operação Canguçu; confronto entre PM e envolvido em ataque a Confresa-MT aconteceu na zona rural de Pium

Na noite de segunda-feira (8), ocorreu um novo confronto entre a Polícia Militar (PM) e criminosos que participaram do ataque a Confresa-MT. Um dos suspeitos foi baleado e levado para o hospital de Marianópolis. Ele acabou morrendo momentos depois e com isso, a Operação Canguçu já soma 16 mortos e cinco presos.

O novo confronto ocorreu na zona rural de Pium, no Tocantins, entre o povoado Café da Roça e a Fazenda Jan, após os suspeitos terem sido encontrados pelas equipes da PM e Rotam. Nenhum policial ficou ferido.

A busca pelos assaltantes é realizada por uma força-tarefa de mais de 300 policiais de cinco estados. Os criminosos estão cercados e sem saída, tendo ficado dias escondidos na copa das árvores e se alimentando de espigas de milho e sal de ureia, que é utilizado na alimentação de gado.

A operação

Essa operação é considerada uma das maiores já realizadas no país para capturar criminosos. Tanto o comando da operação quanto os governadores dos estados envolvidos afirmam que as buscas devem continuar até que o último suspeito seja localizado.

Dentre os presos estão dois suspeitos localizados pela Polícia Militar na área da operação Canguçu, no Tocantins, e outros três homens que teriam participado do planejamento do crime presos pela Polícia Civil do Mato Grosso, em Redenção (PA) e Araguaína (TO).

A operação na zona rural do Tocantins começou em 10 de abril, um dia depois que os criminosos tentaram assaltar uma transportadora de valores e fugiram para a zona rural do estado. Até o começo desta semana, a suspeita da polícia era de que restavam apenas três criminosos na mata.

A tecnologia tem ajudado no trabalho da força-tarefa montada para perseguir o bando. Os policiais têm utilizado binóculos com visão noturna e drones com câmeras termais para localizar os criminosos.

Tocantins

As buscas no Tocantins começaram no dia 10 de abril, depois que os criminosos fugiram do Mato Grosso e entraram no estado usando embarcações e navegando pelos rios Araguaia e Javaés. Eles até tentaram afundar barcos para despistar as equipes policiais. São mais de 300 policiais de cinco estados.

 

Mais um suspeito morto na Operação Canguçu; confronto entre PM e envolvido em ataque a Confresa-MT aconteceu na zona rural de Pium

Munições usadas em armamento de uso restrito foram apreendidas durante operação Canguçu — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Mesmo durante a fuga os criminosos têm deixado um rastro de terror, invadindo propriedades e fazendo pessoas reféns. Áudios divulgados nas redes sociais mostram o medo dos moradores em Marianópolis do Tocantins.

Nos últimos dias foram encontrados rastros dos criminosos, como espigas de milho e sapatos velhos próximo da região do povoado Café da Roça, na zona rural de Pium. Também foi encontrado sal com ureia, que serve para alimentação de bovinos, e estaria servindo de alimento para os fugitivos.

Os suspeitos ainda estariam usando sacos amarrados aos pés, para tentar não deixar pegadas por ponde passam. Estratégia que foi descoberta com a morte de um dos suspeitos.

As equipes que fazem parte da Operação Canguçu percorrem uma área de 4,6 mil km, em quatro cidades. Um verdadeiro arsenal de guerra foi apreendido durante a operação. Entre as apreensões estão armamento de grosso calibre, inclusive fuzis furtados da PM de São Paulo, milhares de munições, coletes à prova de bala e outros materiais.

Fonte: G1 Tocantins

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