4 de maio de 2024 10:34

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Justiça revoga prisão da dupla acusada de incendiar ônibus escolar em Lajeado

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Justiça revoga prisão da dupla acusada de incendiar ônibus escolar em Lajeado

Os suspeitos de incendiar um ônibus escolar em Lajeado, no mês de abril, a mando de uma facção criminosa, tiveram suas prisões revogadas pela Justiça. Os acusados foram presos em junho. A decisão partiu do juiz Marcello Rodrigues de Ataídes, que informou que não há motivos para manter os dois na cadeia e que podem responder ao processo em liberdade.

Apesar disso o juiz determinou que os eles deverão seguir medidas restritivas e se apresentar à Justiça todos os meses. Também deverão manter distância de locais relacionados ao fato investigado, permanecer em casa durante o período noturno e usar tornozeleira eletrônica.

O crime aconteceu dia 11 de abril deste ano. O ônibus escolar, que era usado para transportar crianças e adolescentes, estava estacionado na garagem municipal da cidade quando foi incendiado. No local foi encontrada uma carta com duas assinaturas que seriam de membros de uma facção criminosa.

O crime motivou uma operação da Polícia Civil nos principais presídios do estado. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos em alas da Unidade de Segurança Máxima de Cariri, Unidade Prisional de Gurupi e no presídio do Barra da Grota em Araguaína.

Durante a operação os policiais foram até a casa dos suspeitos em Lajeado com o intuito de cumprir mandados judiciais, mas eles não foram encontrados, razão pela qual o delegado Hismael, responsável pela investigação, reiterou o pedido de prisão feito pelo Ministério Público.

Os dois foram presos no dia 23 de junho após se apresentarem na Delegacia Especializada em Investigações Criminais (Deic), em Palmas, acompanhados dos respectivos advogados.

As investigações apontam que o ataque foi ordenado após a Polícia Penal transferir presos de Palmas para o interior do Tocantins. No local do incêndio foi encontrada uma carta afirmando que o ataque era represália às supostas agressões sofridas por detentos no presídio de Gurupi.

A carta começa citando o nome da facção criminosa e termina com uma ameaça. “Fim da opressão ou continuaremos atacando”.

O que dizem os investigados

O advogado Zenil Drumond, que representa Jackson de Souza Soares, de 21 anos, disse que o cliente é inocente. “Não foi ele quem incendiou. Ele não tem ligação com facção criminosa, não tem contra si processo penal, nunca foi preso ou apreendido. Essa é a primeira vez que meu cliente é investigado por um fato criminoso”.

A defesa de Lucas Gomes Ribeiro disse que o investigado é réu primário, de bons antecedentes, possui residência fixa e trabalho lícito e que, após ficar sabendo da decretação da prisão preventiva, se apresentou espontaneamente ao delegado que preside as investigações e negou ter qualquer tipo de participação no crime.

O advogado Júnior Suarte disse também que o cliente também negou qualquer tipo de envolvimento com facção criminosa e alegou desconhecer o teor da carta aprendida próxima ao ônibus.

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