A Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC) da Polícia Civil do Tocantins concluiu uma investigação que resultou no indiciamento de oito pessoas envolvidas em uma fraude conhecida como “Golpe do Falso Parente”. Utilizando aplicativos de mensagens, os criminosos enganavam principalmente idosos, fazendo-se passar por familiares e solicitando transferências bancárias sob falsos pretextos.
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O inquérito, finalizado na última segunda-feira, 26, revelou que os indiciados são acusados de formação de quadrilha, estelionato mediante fraude eletrônica contra pessoa idosa, e, em alguns casos, lavagem de dinheiro. As investigações começaram em julho de 2021 após um idoso ser enganado por alguém que se passava por seu filho, pedindo dinheiro para uma emergência que se provou inexistente.
Este golpe foi repetido em várias ocasiões, com os criminosos indicando diferentes contas bancárias para as transferências. A desconfiança da vítima e problemas técnicos impediram novos sucessos dos fraudadores. As investigações descobriram uma rede criminosa com membros nos estados do Tocantins e Goiás, dedicada a obter ganhos financeiros por meio de fraudes eletrônicas e lavagem de dinheiro.
Os criminosos visavam a rápida distribuição dos fundos ilícitos através de uma ampla rede de contas bancárias, utilizando técnicas como saques fracionados e transferências sequenciais para ocultar a origem do dinheiro. O delegado Lucas Brito Santana, à frente do caso, alertou especialmente os idosos, que são mais vulneráveis, a verificar a identidade de qualquer pessoa que solicite dinheiro alegando ser um parente.
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