Foi preso nesta quinta-feira (27) o homem suspeito de matar um idoso e enterrar o corpo dele em uma cova na zona rural de Peixe, na região sul do Tocantins. De acordo com a Polícia Civil, ele confessou o crime e disse, em depoimento, que a própria vítima pediu para ser morta. Ele contou que recebeu R$ 1,5 mil pelo assassinato.
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O idoso foi identificado como Arnaldo José Lemos, de 70 anos. Ele estava sendo procurado por ser o principal suspeito de matar a companheira, Deyse Furtado, a facadas. Arnaldo teria fugido para o Tocantins no dia 18 de fevereiro.
Segundo o delegado João Paulo Sousa Ribeiro, responsável pelo caso, no dia que foi morto a vítima teria descido de um ônibus na altura da ponte da cidade onde encontrou o suspeito, que morava debaixo da estrutura. “Segundo o depoimento, o homem teria se aproximado e a todo momento relatava para o autor de que precisava de um favor dele. A vítima chegou a pedir que o autor o jogasse da ponte, porém o autor recusou”, afirmou o delegado.
O delegado afirmou que enquanto o suspeito preparava a cova a vítima teria ficado sentada, aguardando a própria morte. “Ao observar que o homem ainda estava vivo e solicitava a consumação do ato, o autor informou que pegou um facão e desferiu vários golpes na região do rosto e mandíbula da vítima”, disse o delegado João Paulo Sousa Ribeiro.
Localização do corpo
O corpo de Arnaldo José foi encontrado na última terça-feira (25). Ele estava parcialmente enterrado com parte do tórax, antebraço e mão expostos, tinha marcas de violência e já estava em estado de decomposição. Segundo a polícia, a cova em que ele foi enterrado estava a cerca de 300 metros da ponte sobre o rio Tocantins, entre Peixe e São Valério da Natividade, próximo da BR-242.
A Secretaria de Segurança Pública informou que o exame necroscópico realizado no Instituto Médico Legal (IML) de Palmas apontou que o homem sofreu fratura na região mandibular, mas não foi possível determinar a causa da morte devido o estado avançado de decomposição.