13 de maio de 2024 01:48

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Homem suspeito de fingir ser um servidor público para aplicar golpes, em Araguaína, é investigado pela PF

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Homem suspeito de fingir ser um servidor público para aplicar golpes, em Araguaína, é investigado pela PF
Foto: Divulgação/PF

Nesta quarta-feira,16, a Polícia Federal realiza uma operação com intuito de investigar um homem suspeito de fingir ser um servidor da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins para aplicar golpes em empresários na cidade de Araguaína.

Segundo as investigações, o criminoso fraudava notificações com símbolos, timbres do órgão e até assinaturas de auditores fiscais.

A operação recebeu o nome de Fake Work e cumpre um mandado de busca e apreensão contra o suspeito, no município.

Conforme apurou a PF, o investigado agia da seguinte forma: elaborava termos de notificação falsos, que supostamente teriam sido emitidos pela Subsecretaria de Inspeção do Trabalho da Superintendência Regional do Trabalho no Tocantins.

Após a elaboração da notificação falsa, o documento era encaminhado por e-mail a empresas informando-as acerca da necessidade de cumprir exigências relacionadas à segurança e à medicina do trabalho.

Depois disso, o suposto criminoso oferecia serviços que viabilizavam o cumprimento das medidas exigidas pela Superintendência.

“Após o encaminhamento do e-mail, ele entrava em contato com as empresas e informava que era possível realizar esse serviço, que ele mesmo poderia fazer esse trabalho. E assim fazia, recebia os valores pelo serviço e encaminhava pelo e-mail falso o serviço realizado”, explicou o delegado da PF José Alves.

A polícia informou que a operação busca investigar se há participação de terceiros, qual era a forma de atuação do grupo, bem como o possível ressarcimento dos danos causados.

O investigado poderá responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documento e usurpação do exercício de função pública.

O nome da Operação “Fake Work” faz referência ao trabalho dissimulado realizado pelo investigado, no tocante ao envio de comunicação falsa para consequente realização de prestação de serviço.

Conforme a polícia, em razão da pandemia causada pela COVID-19, foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de EPI’s a todos os envolvidos, a fim de preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

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