Investigações realizadas pela Polícia Civil do Tocantins, por meio da 9ª Delegacia de Polícia (9ª DP) de Praia Norte, no Extremo Norte do Estado, resultaram na prisão de um homem de 56 anos, que é suspeito de abusar sexualmente da própria filha, de 12 anos de idade, naquele município.
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Conforme explica a delegada Daniela Caldas, titular da 9ª DP, a captura do indivíduo ocorreu na manhã desta quinta-feira, 28, em virtude de cumprimento a mandado de prisão preventiva, expedido pela Vara Criminal da Comarca de Augustinópolis e faz parte de uma investigação sobre crime praticados contra a dignidade sexual de uma adolscente.
As investigações das equipes da 9ª DP apontaram que a adolscente teria sido vítima de episódios de abuso sexual cometidos pelo próprio pai e, tão logo, as denúncias sobre os crimes chegaram, passaram a ser imediatamente apuradas pela Polícia Civil.
Após o levantamento das informações e de fortes indícios da conduta criminosa perpetrada pelo investigado, a delegada representou pela prisão preventiva do mesmo, a qual foi deferida pelo Poder Judiciário da Comarca de Augustinópolis. De posse da ordem judicial, os policiais civis da 9ª DP passaram a diligenciar e no fim da manhã de hoje, localizaram o paradeiro do investigado e fizeram sua prisão.
Após ser capturado, ele foi conduzido até a Central de Atendimento da Polícia Civil, em Araguatins, onde as providências legais cabíveis foram tomadas e, em seguida, o indivíduo foi recolhido à Cadeia Pública local, onde permanecerá à imposição do Poder Judiciário.
As investigações terão continuidade a fim de que a Polícia Civil possa esclarecer todas as circunstâncias do fato. Segundo a delegada, o crime além de hediondo é considerado gravíssimo pois foi praticado contra uma adolescente de apenas 12 anos. “Diante da conduta supostamente praticada pelo pai, que tem o dever legal de proteger a criança, a Polícia Civil agiu de forma rápida e mais uma vez cumpriu com seu papel institucional de investigar, apresentando os fatos à justiça para que o autor seja responsabilizado e, se condenado, pode pegar uma pena de prisão de 8 a 15 anos”, disse.
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