Em Araguaína, um homem foi indiciado por tentativa de estelionato e por fazer uma falsa comunicação de crime após alegar ter sido vítima de roubo de carro. A suspeita das autoridades surgiu quando foi revelado que o indivíduo havia contratado um seguro para o veículo apenas 28 dias antes de notificar o suposto crime.
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O caso, que veio à tona no final de 2020, chamou a atenção da Polícia Civil, que iniciou uma investigação após o proprietário do carro registrar um boletim de ocorrência, alegando que seu veículo e R$ 78 mil em dinheiro haviam sido levados por assaltantes armados com fuzis.
Durante as investigações, os policiais identificaram inconsistências entre as informações fornecidas pelo homem e os dados documentados, levantando dúvidas sobre a veracidade do relato. O delegado Fellipe Crivelaro, encarregado do caso, apontou que divergências desse tipo geralmente indicam uma tentativa de enganar as autoridades. Além disso, o envolvimento de familiares, que teriam auxiliado na tentativa de fraude mas negaram as alegações do acusado, e a rara menção de assaltantes armados com fuzis, um detalhe incomum nos registros de crime na região, reforçaram as suspeitas.
Com base nas evidências coletadas, o homem foi oficialmente acusado de tentar cometer fraude contra a seguradora e de relatar falsamente um crime, práticas consideradas ilícitas sob a legislação brasileira. O delegado Crivelaro enfatizou que tais atos, especialmente quando visam benefício próprio, são crimes puníveis pela lei. O inquérito foi concluído e encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as devidas providências.
