Brasil – A descoberta de uma doença grave é um momento delicado para o paciente, familiares e amigos.
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No entanto, algumas pessoas usam essa situação para aplicar golpes, explorando a empatia alheia para obter vantagens financeiras.
Casos de estelionato em Goiás
Em Goiás, três casos chamaram atenção e foram divulgados. Os suspeitos forjavam tratamentos médicos ou desviavam doações para fins pessoais, como procedimentos estéticos.
No caso mais recente, uma mulher de 29 anos foi presa por fingir câncer terminal e lúpus. Usando uma bandana na cabeça, ela sensibilizava suas vítimas, ostentando uma vida de luxo nas redes sociais. Kamilla Morgana foi detida em Aparecida de Goiânia por estelionato após denúncias de parentes e amigos.
A Polícia Civil informou que Kamilla confessou os golpes, aplicados em amigos, parentes e até na escola da filha, que arrecadou doações para o suposto tratamento. “Ela simulava tratamentos quimioterápicos enquanto realizava procedimentos estéticos”, afirmou a corporação.
Influencer acusado de desviar doações
Em Anápolis, o influencer Igor Viana, de 24 anos, é investigado por desviar doações destinadas ao tratamento de sua filha Sofia, de 2 anos, que tem paralisia cerebral. Denúncias indicam que a mãe da criança, Ana de Santi, também teria usado parte do dinheiro para cirurgias plásticas.
A delegada Aline Lopes afirmou que o influenciador é suspeito de maus-tratos, desvio de proventos de pessoa com deficiência, estelionato e constrangimento da criança. A mãe da menina também está sendo investigada por suposto desvio de dinheiro.
Camareira fingia leucemia para obter dinheiro
Débora Barros dos Santos, camareira de 26 anos, fingiu ter leucemia para conseguir doações. Ela arrecadou ao menos R$ 12 mil, além de rifas e contribuições de colegas de trabalho e familiares. A fraude foi descoberta após denúncias e investigações da Polícia Civil.
Segundo o delegado Tibério Cardoso, Débora usava sangue falso e fotos com curativos para sensibilizar suas vítimas. Médicos confirmaram que o sangue nas fotos era falso. A investigação revelou que Débora nunca foi paciente do Hospital Araújo Jorge, onde alegava fazer o tratamento.
Mulher fingia câncer para arrecadar doações
Camilla Maria Barbosa dos Santos, de 27 anos, foi indiciada por fingir câncer de mama com metástase para obter doações. Moradora de Morrinhos, ela realizava campanhas e rifas para arrecadar dinheiro, mas nunca apresentou exames que comprovassem a doença.
Durante uma busca em sua residência, a polícia apreendeu documentos e exames que não confirmavam o diagnóstico de câncer. Camilla foi flagrada tirando fotos no setor de quimioterapia do Hospital Araújo Jorge, usando um cartão de identificação em nome de terceiros.