As investigações sobre a morte de uma mulher de 51 anos em Taguatinga, na região sudeste do estado, foram concluídas pela Polícia Civil. O inquérito indiciou o companheiro da vítima, de 44 anos, como autor do crime de feminicídio. A conclusão foi a de que o homem teria tentado encobrir o assassinato e fazer com que parecesse uma morte natural.
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O crime aconteceu no dia 15 de junho deste ano, na zona rural de Taguatinga. No dia seguinte, o próprio homem procurou a delegacia da cidade e registrou um boletim de ocorrência afirmando que a companheira havia desaparecido e sofria com problemas de saúde.
O homem ainda afirmou que começou a procurar a mulher, por conta própria, e encontrou o corpo sem vida às margens de um rio próximo ao povoado Manoel Alves. Só que a versão contada não convenceu os investigadores.
O corpo foi recolhido e encaminhado para o Instituto Médico Legal para a realização dos exames periciais. Os investigadores também descobriram que a vítima era constantemente agredida e o suspeito era temido pelos vizinhos por ser muito agressivo.
Os laudos do IML apontaram que a vítima foi atingida no pescoço e teve a coluna cervical quebrada em dois lugares. Logo depois, o delegado pediu a prisão temporária do homem, que passou a ser considerado o principal suspeito, e foi preso em outubro.
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a perícia ainda encontrou várias marcas de sangue em móveis e objetos no local onde o casal vivia. O delegado Eduardo Nunes, responsável pelo caso, concluiu as investigações nesta segunda-feira (16) e pediu à Justiça que a prisão temporária fosse transformada em preventiva, que não tem um prazo determinado.
O pedido foi aceito pelo judiciário e o suspeito vai continuar preso na cadeia local aguardando julgamento.