Plantão Policial
Família de fiscal da Adapec aguarda identificação de restos mortais que podem ser da vítima
A família de Carlos Roberto da Silva, de 56 anos, cobra por respostas na identificação dos restos mortais que podem ser do servidor público. O fiscal desapareceu no final do ano passado em Guaraí, região central do Tocantins e após algumas horas um carro foi encontrado queimado com um corpo dentro.
A família deseja que a identificação seja feita logo para poder se despedir. “Estamos na luta, vivendo um dia após o outro, mas não está fácil. A gente precisa desse exame para poder emitir o atestado de óbito e para poder dar um enterro digno para o meu pai”, lamentou o filho do fiscal, Guilherme Filho.
Carlos Roberto é fiscal da Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec). Ele sumiu depois de ser abordado por dois homens armados e encapuzados próximo da casa da namorada.
Na época, a Secretaria da Segurança Pública informou que a investigação seria feita pela 5ª Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) do município. O corpo seria identificado por exames de DNA ou de arcada dentária.
Só que a família recebeu a informação de que até agora as amostras não foram enviadas para análise. “Se passaram mais de dois meses e até agora a gente não tem uma posição sobre a identificação dos restos mortais. A gente procura informações e sempre é a mesma resposta: que temos que aguardar.”
A Secretaria de Segurança Pública informou, por meio do Instituto Médico Legal (IML), que o material genético do cadáver foi encaminhado para o Laboratório de Genética do Instituto Criminalística e os familiares da vítima também coletaram material genético para o exame comparativo.
“O Laboratório de Genética Forense iniciou recentemente seu funcionamento no Tocantins e alguns casos estavam na lista de espera, existem critérios de prioridade a serem seguidos. Os peritos estão empenhados para que as demandas sejam solucionadas os mais breve possível”, diz a nota da SSP.
A SSP informa que as investigações continuam a cargo da 5ª Divisão Especializada de Investigações Criminais de Guaraí e seguem em andamento.
Carlos Roberto da Silva desapareceu na noite de 26 de novembro de 2019. O filho dele, Guilherme Bernardo da Silva, relatou que o pai foi abordado por dois homens armados e encapuzados em Guaraí. Depois disso, ele não foi mais visto.
O fiscal é do Paraná e mora no Tocantins há cerca de 15 anos. Ele também é agropecuarista. Por volta das 22h, ele foi até o setor Jardim Iraci, que fica perto da rodoviária, deixar a namorada em casa.
O veículo foi encontrado por um dos funcionários da fazenda que acionou a polícia. O carro era o mesmo que estava com a vítima no momento do desaparecimento.
Com informações do G1 Tocantins.
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