Criminosos invadem casas em Peixe e levam até cadela de estimação

Na região sul do Estado, na cidade de Peixe, os moradores estão vivendo uma onda de assaltos e furtos. Criminosos estão entrando em várias casas e levando o que conseguem. Em um dos casos um grupo derrubou um muro para levar um carro e até uma cadela de estimação foi levada.

A servidora pública Maria Luiza Moreira teve a casa invadida e ficou no prejuízo após suspeitos revirarem tudo e levarem vários objetos, como eletrônicos e cosméticos. Eles também levaram a Bela, cadela de estimação da família.

Ela conta que para entrar, os cães foram agredidos. “Eles jogaram pimenta nos olhos dos cachorros e bateram também. Com isso eles tiveram acesso à casa”, informou.

Em outro caso os criminosos foram ainda mais ousados. O grupo destruiu um muro inteiro para furtar um carro enquanto os moradores estava trabalhando. O veículo tinha sido comprado há pouco tempo. A companheira da vítima, que ainda não conseguiu refazer a construção, está indignada.

“Você chega em casa e está desse jeito… muro destruído. O carro que a gente demorou tanto tempo para conseguir eles levaram. É muito sofrimento. É muito triste”, reclamou Diane Pereira.

Bomfim Gomes também foi vítima e perdeu uma moto para os ladrões. “A gente sai para trabalhar e quando chega acontece vários casos. Eles [suspeitos] estão monitorando quem sai das casas para eles agirem. É preciso que alguém realmente tome providência”, disse o homem que trabalha como vigilante.

A autônoma Iara Ferreira também teve o quintal invadido. “Eles pegaram um pé de cabra e forçaram a entrada, só que meus pais moram aqui no fundo. Eles ouviram um barulho mas não tiveram a curiosidade de vir olhar. Como não deram conta, tinha que bater forte, eles foram embora”, conta a mulher.

O município tem cerca de 6 mil moradores e a comunidade afirma que os furtos se tornaram comuns no último mês. Os crimes acontecem durante a noite e até em plena luz do dia. Os moradores cobram mais policiamento nas ruas e agilidade nas investigações. “A população está assustada e a gente quer uma resposta”, disse Iara.