O corpo carbonizado, encontrado dentro de um carro na noite desta quarta-feira (27), na zona rural de Colméia, foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Palmas, onde passará por exames de identificação. O carro estava com o fiscal da Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Carlos Roberto da Silva, de 56 anos, que desapareceu na terça-feira (26), após ser abordado por dois homens encapuzados e armados, em Guaraí.
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Só os exames feitos a partir do DNA ou da arcada dentária poderão confirmar se o corpo é do fiscal desaparecido. O delegado Adriano Carrasco, responsável pelo caso, disse que a investigação está no início e não há pistas dos suspeitos do crime.
“Nós ouvimos a namorada do fiscal, que estava com ele no momento em que ele foi abordado pelos homens. Ouvimos também os dois filhos da vítima. Temos várias linhas de investigação, mas estamos no início”, disse.
O carro foi encontrado por um dos funcionários de uma fazenda em Colméia e estava completamente queimado. Segundo o delegado, o veículo pertencia a um colega de trabalho de Carlos Roberto.
O fiscal da Adapec é do Paraná e mora no Tocantins há cerca de 15 anos. Ele também é agropecuarista.
O desaparecimento
Carlos Roberto está desaparecido desde a noite desta terça-feira (26). O filho dele, Guilherme Bernardo da Silva, relatou que o pai foi até o setor Jardim Iraci, que fica perto da rodoviária de Guaraí, deixar a namorada em casa.
“Ele desceu do carro para abrir o portão da casa e nesse momento, dois homens encapuzados e armados saíram do mato e afirmaram ser da polícia. Disseram que estavam em uma operação contra o tráfico de drogas. Mas eles desconfiaram. Os homens trancaram a namorada dentro de casa, foi quando ela viu que eles colocaram meu pai no banco traseiro, aparentemente com as mãos amarradas, e saíram no carro dele”, relatou o filho.
Com informações: G1 Tocantins