Uma mulher de 33 anos, identificada como líder de uma organização criminosa dedicada ao tráfico de drogas em Peixe, sul do Tocantins, foi detida pela Polícia Civil em Anápolis, Goiás, na tarde de quinta-feira, 8 de fevereiro.
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A prisão faz parte da operação Mordomia, iniciada pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO) através da 94ª Delegacia de Polícia Civil de Peixe, resultando na detenção de quatro pessoas e na apreensão de várias porções de drogas.
A mulher, conhecida pelas iniciais I.T.S.C, foi encontrada perto do Centro Universitário em Anápolis, às 16h30, após troca de informações entre a Polícia Civil do Tocantins e o Grupo Especial de Investigações Criminais (GEIC – Anápolis). Ela foi presa com base em mandado de prisão preventiva emitido pela Vara Criminal da Comarca de Peixe.
De acordo com o delegado João Paulo Ribeiro de Sousa, ela estava sob investigação desde 2021 pela 94ª DP de Peixe por tráfico de drogas (art. 33, da Lei. 11.343/06).
Durante as investigações, descobriu-se que ela liderava o tráfico de drogas em Peixe em nome de uma facção criminosa do Tocantins. Mesmo mudando-se para Anápolis, ela continuou a controlar o tráfico em Peixe, envolvendo familiares, incluindo menores de idade, para transportar drogas entre as cidades.
A operação Mordomia teve sua primeira fase em dezembro de 2023, com prisões em Peixe e apreensões de drogas, porém, a mulher não foi capturada na ocasião. As investigações continuaram e levaram à sua prisão em Anápolis.
Ela será indiciada por tráfico de drogas, com agravantes por tráfico entre os estados de Goiás e Tocantins, além do envolvimento de menores (art. 33 caput, c/c o art. 40, incisos V e VI, da Lei nº 11.343/06), associação ao tráfico (art. 35 da Lei nº 11.343/06) e constituição e participação em organização criminosa (art. 2º, da Lei nº 12850/2023).
Após os procedimentos legais, ela será encaminhada ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, onde ficará à disposição da Justiça Criminal de Peixe.
O delegado João Paulo destacou a importância da prisão, evidenciando que mesmo após sair de Peixe, a mulher continuava a controlar o tráfico de drogas, movimentando uma grande quantidade de entorpecentes entre os estados.