Nesta sexta-feira (1º), três policiais militares de Guaraí foram detidos sob suspeita de terem cometido o assassinato do músico Joan Braga dos Reis, de 33 anos. Segundo informações da Polícia Civil, o crime ocorreu em Guaraí, no mês de abril deste ano. Além disso, os PMs são acusados de terem abandonado o corpo de Joan nas proximidades da BR-235.
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Conforme as investigações da Polícia Civil, Joan saiu de Luzimangues, distrito de Porto Nacional, visando visitar sua família em Centenário. Durante sua passagem por Guaraí, ele teria sofrido um surto psicótico em decorrência das sequelas de um acidente anterior. Importante ressaltar que a vítima não possuía antecedentes criminais.
Testemunhas afirmaram ter visto o músico perambulando pela cidade, entrando em veículos com portas abertas. Durante essa ação, ele teria causado danos mínimos em um dos carros enquanto tentava ligá-lo. Foi nesse momento que um PM aposentado o abordou, acionando os policiais do 7º Batalhão da Polícia Militar de Guaraí. Posteriormente, Joan desapareceu.
O corpo da vítima foi descoberto cinco dias após o ocorrido, em estado avançado de decomposição, nas margens da BR-153, entre Guaraí e Tabocão. A 5ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado conduziu as investigações, identificando a autoria, materialidade e circunstâncias do crime, apontando a participação dos militares na morte de Joan, bem como na ocultação do cadáver e em ações destinadas a dissuadir suas responsabilidades pelos delitos.
Os policiais permanecem detidos preventivamente no Comando da Polícia Militar de Guaraí e serão acusados de homicídio doloso qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual.
O que diz a PM sobre o caso
”A Polícia Militar do Tocantins esclarece que acompanhou e prestou apoio às investigações que culminaram no indiciamento e prisão de três policiais militares na manhã desta sexta-feira, pelo homicídio de Joan Braga dos Reis. Os policiais encontram-se à disposição da justiça, em uma unidade da Polícia Militar.
Os policiais indiciados, ao tomarem conhecimento do Mandado de Prisão, por meio de seus advogados, prontamente apresentaram-se ao Comando da Unidade onde encontram-se lotados, a qual também apura procedimento sobre a conduta dos policiais envolvidos.
A Polícia Militar reafirma à sociedade seu compromisso com a legalidade e imparcialidade no exercício de sua nobre função pública”.
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