Uma candidata a vereadora do município de São Félix, região do Jalapão, foi presa em flagrante por suspeita de tráfico de drogas, na noite desta segunda-feira (5/10). O nome da jovem de 21 anos não foi informado. A prisão aconteceu no setor Santa Fé, região sul de Palmas durante operação da Polícia Civil.
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O companheiro da candidata, de 20 anos, também foi preso. A SSP informou que o jovem trazia a droga do estado de Goiás e, juntos, eles faziam a distribuição usando a motocicleta clonada.
Junto com eles, foram apreendidos: mais de 15 quilos de maconha, um quilo de cocaína, um quilo de crack, 30 comprimidos de LSD (ácido Lisérgico), uma pequena máquina de prensagem de cocaína e uma motocicleta clonada.
A operação foi batizada de Capitidra (Cabeça da Hidra) numa alusão ao desdobramento da operação Hidra de Lerna, cujo objetivo é combater o tráfico de drogas a partir de suas ramificações fora dos presídios.
Desse modo, a equipe da Denarc monitorou, durante o fim de semana, um dos gerentes desses líderes de facções criminosas que ficam nos presídios e localizou dois pontos do tráfico, um com maior quantidade usado para armazenar as drogas e o outro para revenda.
“Foi identificado o ponto no setor Santa Fé, onde estavam sendo distribuídas as drogas a mando de um preso da CPP. Segundo as informações, um casal fazia a operacionalização dessa droga. A nossa equipe conseguiu efetuar a abordagem e na casa encontramos cerca de 16 quilos de maconha, um quilo de crack, um quilo de cocaína e uma pequena fábrica para que se faça a decomposição de cocaína misturando outras substâncias e consequentemente, tendo aumento do lucro pela facção criminosa”, explicou o delegado-chefe da 1ª Delegacia Especializada em Repressão a Narcóticos (Denarc) Enio Walcácer.
De acordo com o delegado, ao ser flagrada, a mulher confessou que não tem interesse em se eleger e que apenas se candidatou para cumprimento de cotas exigidas pela legislação eleitoral.
Walcácer informou que os dois foram autuados em flagrante por tráfico de drogas interestadual, associação para o tráfico e adulteração de veículos automotores. “As investigações vão continuar para que a gente possa identificar quem efetivamente detinha o domínio dessas drogas”, disse.
A operação teve as participações do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual do Tocantins (MPE-TO) e do Departamento Estadual de Trânsito do Tocantins (Detran-TO). A Denarc é uma Divisão da Diretoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil do Tocantins.