A Polícia Civil de Goiás entrou na segunda fase de investigação do crime que matou os advogados Marcus Aprigio Chaves, de 41 anos, e Frank Alessandro Carvalhaes, de 47 anos. Após realizar a prisão do acusado, as autoridades buscam descobrir qual seria a motivação do crime. Segundo a TV Record, o crime teria sido encomendado por um agiota de Luziânia, por conta dos advogados terem ganhado uma causa contra o suspeito.
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De acordo com as informações publicadas pela emissora, os advogados teriam ganhado uma causa de um cliente que devia cerca de R$ 3,5 milhões para o agiota. Com a vitória, cliente teria tido um ‘desconto’ de R$ 300 mil, fato que deixou o agiota revoltado.
Uma segunda hipótese levantada pela Polícia é a opção de ter sido um latrocínio, roubo seguido de morte. Pedro Henrique Martins Soares, de 25 anos, acusado de ter dado os tiros, informou que está é a versão correta do crime.
No entanto, as autoridades não acreditam nesta versão dada, pelo fato dele e do comparsa, Jaberson Gomes, terem saído do Tocantins para roubar apenas R$ 2 mil em uma escritório de advocacia em Goiânia. Jarberson morreu durante um confronto com a PM do Tocantins.
Nesta sexta-feira (30), Pedro foi preso na casa de sua namorada em Porto Nacional, em seguida foi transferido para o estado de Goiás.
O crime
O duplo homicídio aconteceu na última quarta-feira (28) no setor Aeroporto, em Goiânia. A polícia confirmou Pedro e Jarberson como os responsáveis pelo crime. Segundo as autoridades, os dois homens chegaram em Goiânia dia 24 de outubro e retornaram para o Tocantins logo após terem cometido o delito.
Ao chegar no Tocantins, Jaberson morreu durante um confronto com a PM, já Pedro Henrique foi preso. O prisioneiro já teria matado cerca de 12 pessoas nesse mesmo formato de assassinos de aluguel.