Na segunda-feira (1º), o Instituto Médico Legal identificou dois indivíduos suspeitos que faleceram durante confrontos com a polícia. Ambos os suspeitos eram membros do grupo criminoso que causou terror na cidade de Confresa-MT no dia 9 de abril.
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A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins (SSP) não informou os nomes dos dois identificados. Apenas disse que eles têm 35 anos e são naturais do estado de São Paulo. Os corpos foram encaminhados ao IML de Araguaína, onde aguardarão a manifestação dos familiares.
Ainda segundo a SSP, outros dois corpos de pessoas pertencentes ao bando, ainda não identificados, se encontram no IML de Paraíso para os exames de necrópsia.
Além disso, a equipe do IML de Paraíso deslocou para a cidade de Marianópolis para buscar outros dois corpos de suspeitos que morreram na madrugada desta terça-feira (02).
Novos Confrontos
Os confrontos voltaram a se intensificar durante o fim de semana. No sábado, o nono suspeito acabou morrendo após enfrentar uma equipe da PM em uma mata em frente à fazenda Carreiro, entre os municípios de Marianópolis e Caseara. O homem baleado foi socorrido e levado para o Hospital de Marianópolis. Após o confronto a polícia apreendeu um fuzil.
Na manhã desta segunda-feira (1º), mais dois suspeitos foram atingidos durante confronto. Eles chegaram a ser socorridos para o hospital, mas acabaram não resistindo. A troca de tiros aconteceu dentro da cidade de Marianópolis, em uma área residencial. Áudios enviados por moradores em um aplicativo de mensagens revelam medo e aflição por causa do embate.
Na tarde desta segunda, houve um novo confronto, e um suspeito ficou ferido. A morte dele foi confirmada horas depois. Uma viatura chegou a ser atingida por tiros.
Entre a noite de segunda-feira (1°) e início da madrugada desta terça-feira (2) foram registrados novos confrontos. A Polícia Militar confirmou que mais três suspeitos foram baleados e morreram, totalizando 15 mortos desde o início da força-tarefa.
A operação Canguçu, que tem como objetivo localizar os suspeitos envolvidos no crime, completou 22 dias no dia 2 de maio. De acordo com um balanço realizado, desde o início da força-tarefa, 15 homens morreram e dois foram presos após confrontos com a polícia.