A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra foi presa durante uma operação que investiga uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A empresária passou a noite na Colônia Penal Feminina, localizada na Zona Oeste do Recife, no bairro da Iputinga. A defesa da influenciadora apresentou um pedido de soltura, mas o juiz responsável pelo caso não analisou a solicitação, encaminhando-a para outro magistrado.
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A audiência de custódia está prevista para esta quinta-feira (5) e será decisiva para determinar se Deolane Bezerra permanecerá na prisão. Até o momento, não foi confirmado se a audiência ocorrerá de forma virtual ou presencial.
Medidas de segurança reforçadas no presídio
Na manhã desta quinta-feira, a segurança em torno do presídio foi intensificada com a presença de policiais da equipe de Operações de Segurança da Polícia Penal de Pernambuco. A Secretaria de Ressocialização do estado afirmou que, devido à grande repercussão do caso, medidas adicionais foram adotadas para garantir a integridade física da influenciadora e de sua mãe, Solange Alves Bezerra, também presa na operação. Ambas estão em uma cela reservada.
Na noite anterior, novas medidas foram vistas no presídio, como a entrega de colchões e ventiladores. As irmãs de Deolane, Dayanne e Daniele Bezerra, tentaram visitar a influenciadora e sua mãe, mas foram impedidas por estarem fora do horário de visitas.
Redistribuição do pedido de habeas corpus
A defesa de Deolane Bezerra entrou com um pedido de habeas corpus, alegando a ilegalidade da prisão preventiva. O desembargador Cláudio Jean Nogueira Virgínio, da 12ª Vara Criminal da Capital, determinou a redistribuição do processo para o desembargador Eduardo Maranhão, que ficará encarregado de analisar o pedido de soltura.
A prisão de Deolane Bezerra aconteceu durante a terceira fase da operação “Integration”, que busca desmantelar uma quadrilha acusada de movimentar cerca de R$ 3 bilhões em atividades ilegais, como lavagem de dinheiro proveniente de jogos ilícitos. A operação cumpre mandados em seis estados, incluindo Pernambuco.