4 de maio de 2024 10:01

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Administradores financeiros de organização criminosa são presos no Tocantins; grupo movimentou cerca de R$ 2 milhões

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Administradores financeiros de organização criminosa são presos no Tocantins; grupo movimentou cerca de R$ 2 milhões

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas suspeitas de fazer parte do núcleo financeiro de uma organização criminosa. Eles seriam responsáveis por ocultar a movimentação financeira do grupo. Em um ano, eles conseguiram movimentar R$ 2 milhões, por meio do tráfico de drogas e de outros crimes de estelionato praticados na internet.

Um dos suspeitos já estava preso em Goiânia. Os outros três – um homem e duas mulheres – foram localizados em uma casa em Aparecida de Goiânia, nesta quarta-feira (30). Eles estão sendo trazidos para Gurupi, onde a organização é suspeita de praticar vários crimes.

As prisões são um desdobramento da operação Hydra, deflagrada pela Delegacia Especializada em Investigações Criminais de Gurupi no mês de abril desse ano, quando sete pessoas foram presas.

Desde então, a polícia investiga o núcleo financeiro da organização. “Eles recebiam o dinheiro em contas correntes pessoais e de outros parentes e faziam saques e transferências, pagamentos, movimentavam dinheiro de conta para outra. Tentavam ocultar a origem ilícita, adquiriam drogas e faziam tudo isso para movimentar dinheiro para os proprietários da organização em troca de valores”, explicou o delegado responsável pelo caso Rafael Fortes Falcão.

O dinheiro era fruto da prática do tráfico de drogas e outros crimes, como o estelionato praticado por meio da internet, onde a investigação identificou 161 fraudes em que os criminosos utilizaram anúncios falsos e provocaram prejuízos de mais de R$ 16 mil.

“Eles faziam anúncio falso, de eletrodomésticos baratos até outros mais caros, como televisão, com valores mais baixos. Eles pediam um sinal que variava de R$ 7 a R$ 150, as pessoas pagavam e eles não entregavam o produto. Eram valores pequenos, mas eles faziam várias vezes”, explicou o delegado.

Ainda segundo o delegado Rafael Falcão, às investigações continuam até que todos os criminosos envolvidos sejam presos e encaminhados à Justiça.

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