Palmas – A carne continua sendo um alimento essencial na dieta dos brasileiros. Nos dias 13 e 14 de junho, o Procon Municipal realizou visitas a oito estabelecimentos para comparar os preços dos cortes de carne vendidos na capital. Foram analisados 19 tipos de carne, incluindo bovina, linguiça toscana e cortes de frango. A bisteca foi o item com maior variação de preço, registrando uma diferença de 180% entre os pontos pesquisados. Já a linguiça toscana apresentou uma variação de 82%, conforme os dados do Procon Municipal.
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Para os consumidores de carne de frango, o preço do quilo do filé de frango variou de R$ 17,90 a R$ 28,99, uma diferença de 62%. O quilo do filé mignon bovino foi encontrado entre R$ 49,90 e R$ 59,90, uma variação de 20%. O quilo da picanha registrou preços entre R$ 51,90 e R$ 67,99, com uma diferença de 31%. Esses cortes continuam sendo os mais caros do levantamento. Todos os preços e pontos pesquisados podem ser conferidos no site do Procon.
Importância de observar os preços e o selo SIF
Segundo o secretário-executivo do Procon Municipal de Palmas, Rafael Dias, é crucial observar os preços dos cortes de carne para que os consumidores possam buscar opções que se encaixem melhor no orçamento familiar. “Os consumidores devem considerar alternativas devido ao preço elevado de alguns cortes. É preciso levar em conta o custo-benefício antes de comprar”, destacou.
O Procon Palmas alerta ainda que os consumidores devem verificar se os produtos de origem animal possuem o selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF). O selo garante que os produtos foram inspecionados e fiscalizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), assegurando a qualidade dos produtos de origem animal destinados ao mercado interno e externo. O selo SIF é uma marcação nas embalagens que garante que o produto foi inspecionado e está apto para consumo.
Além disso, ao comprar carne moída, esta deve ser triturada na hora da compra e na presença do cliente. Isso garante a origem dos produtos processados e evita a mistura de carnes de baixa qualidade ou a adição de ingredientes inadequados. A comercialização fora dessas condições só é aceitável se a moagem for feita de maneira industrial e inspecionada por autoridades competentes. As embalagens devem conter o selo de aprovação do Ministério da Agricultura, que também se aplica a hambúrgueres, quibes, almôndegas e empanados.